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São Carlos, SP, Brazil
Fonoaudióloga, CRFa.13.365. Especialista em Motricidade Orofacial pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica- CEFAC, Aperfeiçoamento em Fonoaudiologia Aplicada à Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Bauru/USP, em Voz Teoria, Avaliação e Tratamento das Disfonias/Vozes Profissionais pelo Centro de Estudos Diagnóstico e Reabilitação, e em Fonoaudiologia Escolar Preventiva pelo Centro Universitário Central Paulista. Consultora empresarial (Call Center) em comunicação e Fonoaudióloga Escolar (realização de triagens com devolutivas, e orientações aos pais). PRINCIPAIS ATUAÇÕES: - Interposição / pressionamento de língua nos dentes, - Adequação das funções orais (respiração oral, alterações da mastigação, deglutição e fala); - Alterações de frênulo lingual; - Adequação das funções orais aos pacientes que utilizam prótese dentária; - Ronco (com o objetivo no fortalecimento na musculatura envolvida); - Alterações de leitura, escrita e vocal aos profissionais que utilizam a voz; Consultoria em Comunicação Pessoal (aprimorar a eficiência comunicativa com foco na necessidade do paciente).

8.7.15

Enfoque fonoaudiológico na prevenção e no tratamento da Doença de Parkinson

Uma afecção crônica e progressiva do sistema nervoso

Uma afecção crônica e progressiva do sistema nervoso
A doença de Parkinson (DP) é uma afecção crônica e progressiva do sistema nervoso, de etiologia desconhecida, caracterizada pelos sinais cardinais de rigidez, acinesia, bradicinesia, tremor e instabilidade postural. E além destes distúrbios motores a uma série de alterações fonoaudiológicas que acometem o paciente desde o início da doença (SCARPEl,2007).



Apesar dessa diversidade de sintomas clínicos, normalmente as alterações iniciais na deglutição, também denominada de disfagia, do indivíduo parkinsoniano são despercebidas, e quando o paciente começa a referir dificuldades na deglutição, frequentemente à disfagia se encontra em estágio mais avançado, o que representa um declínio funcional que pode ser determinante para o prejuízo da qualidade de vida (QV). Diante disso, é necessário realizar a avaliação precoce do funcionamento da deglutição na DP e mensurar o impacto dessa função na qualidade de vida, para promover melhores resultados na utilização dos recursos terapêuticos e aperfeiçoar o tratamento (Carneiro, 2013). 




Estas alterações de deglutição que acometem o sujeito com a DP são determinadas por prejuízos no transporte do bolo alimentar resultantes do aumento do tempo de trânsito orofaríngeo e alterações na mobilidade laríngea, podendo, também, estar associada às alterações funcionais em esfíncter esofágico inferior. 





O processo degenerativo pode afetar a deglutição em todas as fases da doença, mas é mais comum em um estágio mais avançado, sendo uma manifestação mais tardia. Esses distúrbios causam desconforto para comer, tomar medicações, ocasionando baixa ingestação de calórica e desidratação devido à incapacidade de deglutir líquidos adequadamente. 




Mesmo com alterações bastante marcantes, os pacientes só relatam queixas relativas à deglutição em fase mais adiantada da doença e, muitos deles, não têm consciência do distúrbio, sendo necessário um exame específico para identificação das alterações.




A reabilitação da deglutição consiste em uma avaliação das limitações de cada paciente a fim de estabelecer o programa de treinamento que melhor se encaixa para ele, sendo o objetivo principal da reabilitação fonoaudiológica, o de obter uma maior força e mobilidade das estruturas envolvidas (Motta, 2012), orientando o paciente na alimentação para obtenção de uma mastigação e uma deglutição dentro das condições da musculatura facial que se encontra.


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