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Os estudos da atuação fonoaudiológica em Call Center possibilitam maior desenvolvimento de ações efetivas com objetivo da promoção e conservação da audição do atendente, considerando o ambiente de trabalho no qual está inserido.
O atendente é exposto a diferentes ruídos no ambientes de trabalho, como por exemplo, o ruído gerado pela própria fala e circulação dos atendentes, ruído urbano, ar condicionado, teclados, impressoras, principalmente do fone a ser utilizado sendo este, atualmente, um equipamento de extrema importância para o teleoperador, permitindo a liberação das mãos para a digitação, manuseio de documentos, durante o atendimento telefônico e uma diminuição da sobrecarga da musculatura cervical.
O ruído competitivo no ambiente de trabalho, pode dificultar a compreensão da fala com o cliente, tornando necessário o aumento do volume do headset e a intensidade da voz. Dessa forma ocorre maior exposição do atendente a níveis de pressão sonora mais elevados.
O melhor fone de ouvido é o monoauricular, pois propicia a ventilação adequada em um dos ouvidos durante o atendimento, evita a sobrecarga de um dos ouvidos sendo necessária a troca de fone de ouvido a cada hora e meia.
É muito comum que o teleoperador use o lado dominante da sua audição, ou seja, use o fone de ouvido sempre do mesmo lado. A sensação é de que ouve melhor, o que de fato não ocorre. O lado oposto ao do fone, caso não tenha nenhuma alteração, ouve bem, necessitando apenas de habituar-se.
A PAIR (perda auditiva induzinda por ruído ocupacional) é irreversível, mas pode ser evitada se a cada hora e meia você trocar o fone de ouvido.
Cuidados com o headset:
- Não emprestar ou tomar emprestado o fone de ouvido (ele é um instrumento de uso estritamente pessoal).
- Caso seja necessário o empréstimo, trocar a espuma ou protetor do receptor auditivo ou higienize-o, se for de outro material.
- Cuidados ao surgimentos de infecções, principalmente na orelha externa (pavilhão auricular e conduto auditivo), decorrente do uso compartilhado as espuma. A espuma quando compartilhada pode transmitir fungos ou bactérias de uma orelha infectada para uma orelha saudável. O uso individual evita o risco de transmissão. Alguns sinais e sintomas são coceiras, descamação da pele, secreção, entre outros, mas há sempre a necessidade de diagnóstico e orientação médica.
- Quando o protetor do receptor auditivo for de espuma, que com o tempo começa a se desfazer, trocar a espuma regularmente, para evitar que estes resíduos entrem no tubo auditivo.
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