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São Carlos, SP, Brazil
Fonoaudióloga, CRFa.13.365. Especialista em Motricidade Orofacial pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica- CEFAC, Aperfeiçoamento em Fonoaudiologia Aplicada à Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Bauru/USP, em Voz Teoria, Avaliação e Tratamento das Disfonias/Vozes Profissionais pelo Centro de Estudos Diagnóstico e Reabilitação, e em Fonoaudiologia Escolar Preventiva pelo Centro Universitário Central Paulista. Consultora empresarial (Call Center) em comunicação e Fonoaudióloga Escolar (realização de triagens com devolutivas, e orientações aos pais). PRINCIPAIS ATUAÇÕES: - Interposição / pressionamento de língua nos dentes, - Adequação das funções orais (respiração oral, alterações da mastigação, deglutição e fala); - Alterações de frênulo lingual; - Adequação das funções orais aos pacientes que utilizam prótese dentária; - Ronco (com o objetivo no fortalecimento na musculatura envolvida); - Alterações de leitura, escrita e vocal aos profissionais que utilizam a voz; Consultoria em Comunicação Pessoal (aprimorar a eficiência comunicativa com foco na necessidade do paciente).

4.2.16

Toda criança que troca letras é disléxica?

 

Não. A dislexia é um transtorno de aprendizagem que leva à dificuldade para ler e escrever. Não é uma lesão cerebral, nem déficit de inteligência, não tem relação com problema auditivo ou visual e não é causada por falta de escolarização.
Alguns grupos apresentam maior chance de desenvolver dislexia:
- Crianças que nascem com baixo peso no nascimento (menor ou igual a 2,5kg);
- Crianças prematuras;
- Crianças com mães que usaram álcool, drogas e tabaco;
- Crianças com anemia falciforme ou diabetes infantil;
- Crianças que têm transtorno de humor bipolar, hiperatividade e déficit de atenção.

Sinais
Geralmente, a dislexia é identificada na escola, durante a fase de alfabetização da criança. Mas mesmo antes, os pais já podem perceber alguns sinais de que a criança pode ter dislexia. São eles:

- Falta de atenção;
- Dificuldade em aprender rimas e canções;
- Dificuldade em montar quebra-cabeças;
- Fraco desenvolvimento da coordenação motora.

Para confirmar que a criança tem dislexia, o diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo e neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
Alguns mitos
A criança que troca letras é disléxica?
Mito. Quanto a criança escrever como se fala, trocar letras de vez em quando, como F e V, juntar palavras e unir letras de forma aparentemente aleatória são ações normais do processo de alfabetização.

O disléxico não gosta de ler e escrever?
Mito. Na verdade, o desinteresse pela leitura e pela escrita, muitas vezes, está associado às próprias dificuldades da alfabetização de qualquer criança.

O disléxico é mais inteligente e criativo?
Mito. Essa é outra afirmação errada. Será que é possível medir a inteligência ou a criatividade de forma objetiva? As crianças ditas disléxicas acabam desenvolvendo estratégias mais criativas de comunicação, interessando-se mais pelas artes e pelos esportes. Mas qualquer criança pode desenvolver estas habilidades.


Fonte:https://www.facebook.com/Linguagem-por-Daniela-Borges-455482474638760/?fref=pb&hc_location=profile_browser

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