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São Carlos, SP, Brazil
Fonoaudióloga, CRFa.13.365. Especialista em Motricidade Orofacial pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica- CEFAC, Aperfeiçoamento em Fonoaudiologia Aplicada à Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Bauru/USP, em Voz Teoria, Avaliação e Tratamento das Disfonias/Vozes Profissionais pelo Centro de Estudos Diagnóstico e Reabilitação, e em Fonoaudiologia Escolar Preventiva pelo Centro Universitário Central Paulista. Consultora empresarial (Call Center) em comunicação e Fonoaudióloga Escolar (realização de triagens com devolutivas, e orientações aos pais). PRINCIPAIS ATUAÇÕES: - Interposição / pressionamento de língua nos dentes, - Adequação das funções orais (respiração oral, alterações da mastigação, deglutição e fala); - Alterações de frênulo lingual; - Adequação das funções orais aos pacientes que utilizam prótese dentária; - Ronco (com o objetivo no fortalecimento na musculatura envolvida); - Alterações de leitura, escrita e vocal aos profissionais que utilizam a voz; Consultoria em Comunicação Pessoal (aprimorar a eficiência comunicativa com foco na necessidade do paciente).

21.11.11

Dislalias - alterações de fala

É comum em crianças. A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras, pronuncia  palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.
Comum em meninos, pode apresentar-se entre os 3 e os 5 anos, com alterações na articulação dos fonemas. Apresenta-se na dificuldade em pronunciar corretamente os sons vistos como normais segundo sua idade e desenvolvimento. Uma criança com dislalia, pode substituir uma letra por outra, ou não pronunciar consoantes.
A dislalia ocorre  quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, são decorrentes de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou fatores ambientais como, convivência com pessoas que falam errado (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”), e a criança por modelo, adquire a fala de forma inadequada.
Quando uma criança menor de 4 anos apresenta erros na pronúncia, é considerado como uma etapa do desenvolvimento da linguagem infantil, como por exemplo, “aua” para água. Nessa etapa, não há necessidade de fonoterapia, pois simplificam os sons, para facilitar a pronúncia, já que sua fala está em fase de aquisição de linguagem. A medida que a criança se desenvolve e adiquire mais habilidades na articulação, sua pronúncia se torna mais clara. Se persistirem os erros após  4 anos, deve-se consultar um fonoaudiólogo.
Tipos de dislalia
A dislalia funcional é a mais freqüente; ponto e modo de articulação do fonema pronunciados de formas inadequados; quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia.
A dislalia audiógena é caracterizada por  problemas auditivos. Pronuncia de forma incorreta os fonemas por não ouvirem bem. Em alguns casos, é necessário utilização de próteses auditivas.
A dislalia orgânica faz com que a criança tenha dificuldades para articular determinados fonemas por problemas orgânicos; alterações nos neurônios cerebrais, ou alguma má formação ou anomalias nos órgãos da fala; mais rara de acontecer.
Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.
A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.


2 comentários:

  1. Tenho um filho de 4 anos e 11 meses que apresenta dialalia funcional. Já procurei dois profissionais de fonoaudiologia e não obtive sucesso ! Estou muito preocupada! Onde encontro profissional fonoaudiólogo especializado em dialalia nessa faixa etária! Obrigada. Rosangela

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    1. Olá Rosangela, como vai? Nesta idade, a aquisição da fala já é para estar completa e correta. Procure um profissional que tenha experiência clínica e no atendimento com crianças também. Um profissional que tenha empatia como seu filho,será um ótimo incentivo para ir às sessões. Complementando para um bom prognóstico, seguir às orientações e realização das atividades dadas pelo profissional.
      Estou à disposição para quaisquer dúvidas.

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