Minha foto
São Carlos, SP, Brazil
Fonoaudióloga, CRFa.13.365. Especialista em Motricidade Orofacial pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica- CEFAC, Aperfeiçoamento em Fonoaudiologia Aplicada à Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Bauru/USP, em Voz Teoria, Avaliação e Tratamento das Disfonias/Vozes Profissionais pelo Centro de Estudos Diagnóstico e Reabilitação, e em Fonoaudiologia Escolar Preventiva pelo Centro Universitário Central Paulista. Consultora empresarial (Call Center) em comunicação e Fonoaudióloga Escolar (realização de triagens com devolutivas, e orientações aos pais). PRINCIPAIS ATUAÇÕES: - Interposição / pressionamento de língua nos dentes, - Adequação das funções orais (respiração oral, alterações da mastigação, deglutição e fala); - Alterações de frênulo lingual; - Adequação das funções orais aos pacientes que utilizam prótese dentária; - Ronco (com o objetivo no fortalecimento na musculatura envolvida); - Alterações de leitura, escrita e vocal aos profissionais que utilizam a voz; Consultoria em Comunicação Pessoal (aprimorar a eficiência comunicativa com foco na necessidade do paciente).

26.8.16

Fraldário Bebê Sequinho promove a 5º Curso para Gestante. Participação sobre atuação Fonoaudiológica às Gestantes.



Estimulando a fala da criança




Estimulando a fala da criança
Algumas atitudes podem ajudar no desenvolvimento da fala da criança. Por isso:
• não repita a palavra errada;
• não torne a palavra errada uma diversão para a família;
• sempre reforce a emissão correta das palavras, sem exagerar na articulação;
• fale de frente para a criança e com os olhos na mesma altura dela, sempre que possível;
• não aceite apenas a linguagem gestual quando a criança já conseguir se comunicar pela linguagem oral, mesmo que sejam apenas sílabas;
• evite chupetas e mamadeiras;
• após os dois anos de idade, oferecer líquidos em copos.

E lembre-se: Sempre que tiver dúvidas sobre o desenvolvimento da criança, procure orientação de um profissional especializado.

Fonte:  https://www.facebook.com/OMundoAoRedorDaFonoaudiologia/?fref=ts

“Como avaliar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”. “Como ensinar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”

Prof. Dr. Jaime Zorzi

A pergunta sempre presente na escola: “Como avaliar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”. E a pergunta quase sempre ausente: “Como ensinar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”
O ponto de partida para podermos falar sobre este tema remete a uma questão de crença ou atitude: acreditar que a criança, mesmo com dificuldade, pode aprender. Também se faz necessário pensar sobre os distintos objetivos que são mais enfatizados em cada etapa da escolarização, diferenciando o que se tem em vista nas séries iniciais e depois nas séries mais avançadas.
A ênfase das séries iniciais está voltada para o desenvolvimento de habilidades ou competências fundamentais que servirão de base para todo o processo educacional. Por um lado, busca-se preparar o aluno para realizar cálculos numéricos e, por outro, busca-se desenvolver estratégias para ler com compreensão, assim como habilidades para escrever, de modo a obter uma nova forma de expressão. Assim sendo, a criança estaria “armada” ou preparada não somente para aprender via linguagem oral, sobre a qual já tem certo domínio, mas também pela linguagem escrita. Esta nova forma de linguagem pode ampliar, de maneira ilimitada, o acesso da criança a novos conteúdos ou conhecimentos, que é o que se coloca como objetivo principal das séries mais avançadas.
Portanto, temos uma espécie de seqüência temporal e causal. Mais especificamente, a linguagem escrita, inicialmente, é colocada na posição de objeto de conhecimento, sendo ela, em si mesma, o foco principal da aprendizagem. Neste momento, as situações de aprendizagem voltam-se essencialmente para o domínio do ler e do escrever. Esta nova aprendizagem, por sua vez, passará cada vez mais a desempenhar o papel de permitir o acesso a novos conhecimentos, uma vez que o domínio da linguagem escrita quebra barreiras de acesso às informações. Daqui podemos gerar um jogo de palavras, que pode até mesmo parecer confuso: aprender a ler e escrever para então poder aprender.
Porém, muitas crianças encontrarão vários desafios ou obstáculos para alcançar tais etapas. Algumas já estarão apresentando problemas, inclusive na linguagem oral, o que já é um dos fortes indicativos de possíveis problemas para a aprendizagem da escrita. Para outras, o grande problema será o ler e o escrever correta e fluentemente, com facilidade. Teremos, desta forma, vários perfis de aprendizes e vários graus de dificuldades. As escolas já deveriam estar preparadas para isto. Não há aqui nenhuma novidade ou imprevisto. Dificuldades ou inabilidades fazem parte de toda e qualquer situação de aprendizagem.
Para algumas destas crianças, o acesso ao conhecimento pode estar complicado até mesmo via oralidade. Compreender a linguagem falada pode já se configurar como um processo mais difícil. Para elas, o aprendizado da linguagem escrita em si, assim como o acesso ao conhecimento, via esta forma de comunicação, tenderão a ser mais problemáticos. Outras crianças já apresentam um bom domínio da linguagem oral, estando a compreensão e a expressão dentro dos parâmetros considerados sem alteração. Porém, elas poderão apresentar uma dificuldade acima da média para aprender a ler e escrever. Em muitos casos, a dificuldade de leitura pode prejudicar a compreensão adequada de textos, repercutindo sobre a interpretação e a formação de conhecimentos.
Temos, assim, esboçados alguns perfis de aprendizes. Agora, a questão principal, em relação à vida escolar deles, não deveria recair sobre o “Como é que vamos avalia-los se apresentam alguma limitação em termos da linguagem escrita”. O problema fundamental é a questão “O que vamos nos propor a ensinar, como vamos faze-lo e que resultados podemos esperar, ao longo do processo de ensino?”. Enfim, do que é que ele precisa? Oras, só podemos pensar em avaliação depois de estarem asseguradas as chances e condições para aprender. Se não nos preocupamos com o aprender, se não definimos metas e habilidades de acordo com o perfil do aluno, que sentido faz o avaliar? Serve para confirmar o que já sabemos? Que seu desempenho não está de acordo com o que foi esperado e determinado para os demais? Neste caso, não precisamos avaliar pois já temos respostas de antemão. O verdadeiro desafio é o como ensinar porque, na medida em que alguém realmente aprende, os resultados ficam evidentes em muitas situações e podem ser observados de várias maneiras. Alguém que tenha entendido um certo conceito pode expressar seu conhecimento de modos variados, quer esteja escrevendo ou falando. Novamente, o segredo não é a forma como iremos avaliar, mas sim o que nos propomos a ensinar e o modo como iremos faze-lo para garantir resultados novos.
Para tais crianças, um dos princípios de avaliação deveria ser não aquele de ficarmos descontando pontos pelo que elas ainda não sabem, mas sim adicionar pontos a partir do que estão conseguindo fazer, valorizando o que elas conseguem compreender. Estas crianças devem ser avaliadas pelo que sabem, por aquilo que estão aprendendo, e não por aquilo que ainda devem aprender.

Fonte:https://www.facebook.com/notes/cefac-sa%C3%BAde-e-educa%C3%A7%C3%A3o/como-avaliar-o-aluno-com-dificuldade-para-ler-e-escrever-como-ensinar-o-aluno-co/705283416287570

Teste de linguinha pode identificar problemas de fala e alimentação

http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/teste-de-linguinha-pode-identificar-problemas-de-fala-e-alimentacao-22082016

Fonte:http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/teste-de-linguinha-pode-identificar-problemas-de-fala-e-alimentacao-22082016

28.7.16

O FONOAUDIÓLOGO INCENTIVA, APOIA E PROTEGE O ALEITAMENTO MATERNO. Semana Mundial de Aleitamento Materno. De 1 a 7 de Agosto.


 www.fonoaudiologia.org.br

Como funciona o cérebro no processo de leitura e escrita: o papel da consciência fonológica na alfabetização

Prof. Dr. Jaime Zorzi

Compreendendo a natureza da escrita alfabética para uma alfabetização mais eficaz

Os sistemas alfabéticos de escrita fazem uso de letras. Como princípio, o papel das letras é o de representar os fonemas que compõem as palavras faladas. Uma das características principais de tais sistemas diz respeito a um jogo de correspondências entre fonemas, por um lado, e letras, por outro. Assim sendo, podemos afirmar que a invenção da escrita alfabética somente se tornou possível graças à atenção que se passou a dar para a estrutura sonora da fala, o que permitiu sair da palavra como se fosse um bloco sonoro único, chegar até as sílabas e, a partir das sílabas, chegar até os constituintes sonoros mínimos, que são os fonemas, os quais foram “transformados” em letras que passaram a representa-los. Outro fato determinante na invenção da escrita alfabética diz respeito à constatação de que as palavras de uma língua, por mais numerosas que possam ser, apresentam sempre os mesmos fonemas, os quais se repetem a partir de determinadas combinações. Desta forma, encontramos, em todas as línguas, um conjunto limitado de fonemas os quais permitem a constituição do vocabulário de cada uma delas, assim como a pronúncia de cada palavra. Em síntese, tomando como base o princípio constitutivo do sistema da fala, o qual se caracteriza por um conjunto finito de fonemas que se repetem nas mais diversas palavras da língua, criou-se um sistema de escrita que segue o mesmo funcionamento, mais especificamente, um conjunto finito de símbolos (letras) que representam os fonemas e que, combinados permitem a escrita e a leitura de todas as palavras que compõem essa língua, na medida em que ativam processos mentais de conversão entre fonemas e letras.

Que processos mentais e competências são requeridas por sistemas alfabéticos de escrita para poderem ser aprendidos?

Dada a natureza dos sistemas alfabéticos, alguns conhecimentos serão essenciais para que a aprendizagem possa ocorrer de modo favorável: 1) O desenvolvimento de uma capacidade denominada consciência fonológica que permite segmentar palavras em sílabas e fonemas, assim como constatar que as diferentes palavras se constituem a partir da combinação desses fonemas; 2) Compreender que, para cada fonema existe, no mínimo, uma letra para representá-lo. Isto significa aprender o valor sonoro das letras e estabilizar as correspondências fonemas-grafemas. Desta forma, a um conjunto limitado de fonemas também corresponde um conjunto limitado de símbolos gráficos. 3) Compreender que, para escrever uma palavra, o ponto de partida é analisar sua estrutura sonora, identificar cada um dos fonemas componentes, e atribuir a eles as letras correspondentes; 4) Como princípio geral, compreender que, para ler, deve-se atribuir às letras os sons que elas representam, unir os fonemas em sílabas e as sílabas em palavras; 5) Complementarmente, faz-se necessário conhecer as letras, aprender a nomeá-las, a traçá-las, a diferenciar nome da letra versus o som que ela representa e consolidar um processo sistemático de correspondências entre fonemas e grafemas. Podemos concluir, portanto, que chegar a um nível alfabético, ou estar alfabetizado, implica a construção de conhecimentos que permitem a compreensão de que os sons da fala se transformam em letras e que as letras representam sons. Graças a este entendimento podem ser constituídos os processos de leitura (letras transformam-se em sons) e os de escrita (sons transformam-se em letras).

O que é a consciência fonológica?

A consciência fonológica corresponde a uma habilidade para analisar as palavras da linguagem falada, de acordo com as diferentes unidades sonoras que as compõem, como é o caso das sílabas e dos fonemas. Enquanto separar palavras em sílabas é um processo simples e até mesmo natural, detectar os fonemas depende de uma interação mais ativa com o código escrito, interação essa que caracteriza o próprio processo de alfabetização. Vygotsky há muito já afirmava que, quando a criança fala, a consciência que ela tem dos sons que está pronunciando é muito imperfeita, uma vez que sua atenção está dirigida para o sentido e não para a composição sonora da palavra. Porém, para escrever, a criança tem que tomar consciência dessa estrutura sonora da palavra, precisa dissecá-la e transformá-la em símbolos alfabéticos, os quais já devem ter sido estudados e aprendidos, fato que nos leva à questão da associação entre fonemas e grafemas, remetendo-nos diretamente às noções de consciência fonológica e de correspondência fonema-grafema.
“As letras falam: metodologia para alfabetização” Proposta de ensino desenvolvida graças ao desafio de alfabetizar crianças com problemas de aprendizagem, já marcadas pelo insucesso escolar e por anos seguidos de tentativas frustradas. Esta metodologia está construída de forma progressiva, estruturada e sequencial, seguindo uma orientação fônica, e que tem por objetivo desenvolver competências fundamentais envolvidas no processo de alfabetização, dentre elas as chamadas habilidades metafonológicas e as correspondências entre fonemas e grafemas. A metodologia aqui apresentada propõe atividades planejadas para promover, de forma sistemática e eficaz, o aprendizado das regras de uso e funcionamento do código alfabético, podendo ser aplicada no ensino regular com crianças que iniciarão o processo de alfabetização, em sala de recursos e no atendimento clínico (fonoaudiológico, psicopedagógico, psicológico) de crianças com problemas de aprendizagem. O emprego desta metodologia pode e deve ser feito juntamente com as chamadas práticas de letramento uma vez que tem como meta fundamental desenvolver, nos aprendizes, possibilidades de leitura e de escrita com autonomia e eficácia. Alfabetização e consolidação de competências em leitura e escrita estão na base dos verdadeiros progressos no processo de letramento e na garantia de condições favoráveis para o sucesso acadêmico de modo geral.
Para adquirir a publicação “As letras falam: metodologia para alfabetização” clique em www.phonicseditora.com.br
Fonte: https://www.facebook.com/notes/cefac-sa%C3%BAde-e-educa%C3%A7%C3%A3o/como-funciona-o-c%C3%A9rebro-no-processo-de-leitura-e-escrita-o-papel-da-consci%C3%AAncia-/688963987919513

ANQUILOGLOSSIA DA INDICAÇÃO CIRÚRGICA À FONOTERAPIA: UM ESTUDO DE CASO


Autor(es): MÁRCIA EMÍLIA DA ROCHA ASSIS ELOI, EMILIANE FERREIRA MATOS, KARINE KELLVIA DE SOUZA, VIVIANE CRISTINA DOS SANTOS


Introdução: a anquiloglossia conhecida como “língua presa” é uma anomalia congênita rara que se caracteriza pela inserção anormal, durante a gestação, de fibras do tecido conjuntivo e fibras do músculo genioglosso que acontece da ponta da língua até o rebordo alveolar lingual. Essa anomalia resulta em limitações dos movimentos da língua, podendo gerar alterações na fala, mastigação e deglutição. O paciente relatado foi diagnosticado como portador de anquiloglossia do tipo frênulo curto com inserção anteriorizada. Objetivo: demonstrar a avaliação, indicação cirúrgica e os resultados da fonoterapia pós frenectomia. Metodologia: o paciente relatado neste trabalho buscou avaliação fonoaudiológica, aos 11 anos de idade, na Clínica escola de Fonoaudiologia da FEAD - BH mediante solicitação odontológica, após avaliação recebeu indicação cirúrgica da frenectomia. Após 03 meses da cirurgia, o paciente retornou para atendimento. Foram utilizados os protocolos de avaliação MGBR e os critérios para indicação cirúrgica da frenectomia no diagnóstico e pós frenectomia. Resultados: observou-se: funções estomatognáticas de mastigação, deglutição e fala alteradas e/ou adaptadas e estruturas orais como língua e bochechas se apresentaram hipofuncionantes. A fonoterapia iniciou-se no mês de março de 2011 e teve como objetivo principal adequar as funções estomatognáticas de mastigação, deglutição e fala. O ganho funcional se deu de forma gradativa e satisfatória, verificou-se: aumento nas medidas objetivas de abertura máxima de boca (30mm no diagnóstico, 32mm pós frenectomia e 39mm após 10 sessões de fonoterapia) e aumento da abertura máxima da boca com língua na papila (o paciente não conseguiu realizar a medida no diagnóstico, obteve 26mm pós frenectomia e 32mm após 10 sessões de fonoterapia) resultando em um ganho de 7mm e 9mm respectivamente; mastigação e deglutição em que a primeira se apresentou bilateral alternada e a segunda com menor contração da musculatura perioral e com ausência de projeção de cabeça. Além disso, os pontos articulatórios foram adequados. Discussão: os engramas motores e sensórios orais estavam sedimentados na condição que a anquiloglossia proporcionava. A fonoterapia em casos de anquiloglossia com intervenção cirúrgica não é padronizada, sendo necessária abordagem dos sinais e sintomas averiguados. A participação da Fonoaudiologia em casos que se faz necessária a realização da frenectomia é fundamental e deve ser difundida, tendo em vista que o campo de atuação profissional é voltado para a intervenção nas estruturas e funções do sistema estomatognático, o que dá ao fonoaudiólogo capacitação para indicação cirúrgica cabível e terapêutica. Conclusão: a observação e estudo acerca da anquiloglossia propõem a conclusão de que a frenectomia lingual proporciona significativa adequação estrutural oral do paciente, sem a qual restringiria ou impediria possível intervenção, contudo, ressalta-se que a fonoterapia exerce um importante papel na recuperação do paciente proporcionando uma reeducação funcional. O paciente relatou satisfação à terapia abordada considerando seus antigos hábitos e atuais possibilidades funcionais.


Dados de publicação
Página(s) : p.1248
URL (endereço digital) : http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa 



Fonte: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2011/trabalhos_select.php?id_artigo=1248&tt=SESS%C3O%20DE%20TEMAS%20LIVRES

29.6.16

Cérebro e Linguagem

Estudos indicam que na maioria dos indivíduos a linguagem depende predominantemente do hemisfério esquerdo. Cerca de 96% das pessoas depende deste hemisfério para o processamento de linguagem relacionado a gramática, vocabulário e construção de fonemas. 

 

Dentre as áreas associativas do córtex cerebral relacionadas á linguagem duas merecem destaque:
1)ÁREA DE BROCA
É onde ocorre o planejamento dos padrões motores para a expressão de palavras individuais. Danos na área de Broca, temos uma 'afasia' motora ou não-fluente, pois a pessoa tem dificuldade em falar mesmo que possa entender a linguagem falada ou lida. Caracterizada por dificuldades no discurso, incluindo uma ampla gama de sintomas. . Em suma, a afasia de Broca interfere principalmente na produção da fala, e não em sua compreensão, pois há comprometimento na capacidade de descobrir a palavra ou combinação adequada de palavras e executar sua pronúncia.

2) ÁREA DE WERNICKE
É a área de compreensão da linguagem, já que não é um selecionador de palavras, mas parte do sistema necessário para implementar os sons na forma de representações internas auditivas e sinestésicas que dão apoio às vocalizações. Caracteriza-se por graves perturbações da compreensão, ao passo que a fluência do discurso é normal. Os pacientes apresentam problemas para compreender a linguagem falada e escrita. Podem produzir um discurso aparentemente fluente, mas falam coisas sem sentido. 

PRINCIPAIS CAUSAS DAS AFASIAS: tumores, AVC/AVE; doenças infecciosas (como a meningite); doenças degenerativas (como a esclerose múltipla ou as demências); acidentes com traumatismo cranioencefálico; tensão metabólica (intoxicações) e epilepsia
As afasias não se manifestam apenas na linguagem oral. Pode manifestar-se também na escrita, porque os pacientes perderam a capacidade de simbolizar, de traduzir o comando cerebral para a linguagem escrita. Em alguns casos, são capazes de escrever sob ditado ou de copiar, mas incapazes de ler o que escreveram. Em outros, trocam ou omitem letras, às vezes, as vogais; às vezes, as consoantes.

LEIA NA ÍNTEGRA Fonte: http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=1706

Zumbido e tontura acontecem juntos.


Zumbido e tontura acontecem juntos.
Verdade!
Zumbido normalmente reflete uma resposta de hiperatividade da via auditiva central como consequência de uma lesão da via auditiva periférica (principalmente na cóclea). Portanto, o principal sintoma acompanhante do zumbido é a perda auditiva, mesmo que ela só seja detectada na audiometria, e não na anamnese. Entretanto, quando o agente agressor da cóclea também agride o labirinto, o paciente tende a ter a associação de tontura e zumbido. Portanto, todo o raciocínio investigativo e terapêutico de um sintoma também costuma ser válido para o outro. Um outro sintoma que vale a pena investigar nesses pacientes é a hipersensibilidade auditiva, ou seja, intolerância a sons comuns do dia a dia.

Fonte: https://www.facebook.com/FonoaudiologiaESaude/?fref=ts

Chupeta: 10 motivos para não usar


 
  O bebê não precisa de chupeta, ele tem a necessidade de sugar, que é resolvido no momento da amamentação. Pode ocorrer do peito estar muito cheio fazendo com que não não se esforce para sugar, matando a fome e não a necessidade de sucção, fazendo com que chore no final da mamada. Neste caso esvazie um pouco o seio antes de oferecer ao bebê, ele precisará se esforçar e ficará calmo e alimentado.
Você não aguentou a choradeira e foi logo oferecendo a chupeta para o bebê? Ah! Ele nem chorou, mas você deu assim mesmo porque acha bonitinho? Pois saiba, a chupeta pode acarretar problemas sérios para o resto da vida.
Provoca o desmame precoce;
Causa dificuldade para mastigar;
Causa dificuldade para engolir;
Provoca flacidez nos músculos da língua, bochecha e lábios;
É um ótimo local para desenvolver fungos e bactérias;
Prejudica o desenvolvimento da fala;
Causa o mal posicionamento dos dentes;
Causa alterações no palato (céu da boca);
Favorece a respiração oral (pela boca);
Causa dependência física.
A chupeta só deve ser usada com indicação e acompanhamento de um profissional habilitado para o treino da motricidade oral, nos casos de bebês nascidos com menos de 37 semanas e que apresentem dificuldade para sugar.

Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2016/05/chupeta-10-motivos-para-nao-usar

17.6.16

Como a fono pode ajudar seu filho a comer melhor


Como a fono pode ajudar seu filho a comer melhor

Publicado em 09.12.2015 | por (foto: freeimages) (foto: freeimages)
Sou fonoaudióloga e há 25 anos trabalho com bebês e crianças com algum tipo de dificuldade para se comunicar. Na semana que estreio como colunista do It Mãe, aliás, comemora-se o Dia do Fonoaudiólogo. Mas você sabia que o trabalho desse profissional vai além da linguagem? Talvez nunca tenha pensado nisso, no entanto, quando uma criança fala, ela necessita dos mesmos órgãos que utiliza para sugar, deglutir, mastigar e respirar. Todos esses aspectos se relacionam entre si e influenciam o desenvolvimento infantil como um todo. Por isso, os fonoaudiólogos estudam tanto a prevenção, quanto estratégias que possam colaborar com a habilidade dessas funções. Nesse primeiro post, abordo cinco problemas comuns na criança com dificuldade alimentar, que merecem a avaliação de um profissional.

“Dói! Eu não se sinto bem”
Os problemas orgânicos devem ser o primeiro ponto a ser investigado. Os mais comuns são alergias alimentares, refluxo gastro-esofágico, esofagite eosinofílica, constipação grave, ou qualquer outro sintoma que faça a criança se sentir mal fisicamente. Os sintomas decorrentes dessas alterações como dor e desconforto, durante ou logo após ser alimentado, faz com que o bebê ou a criança associe desprazer ao momento da alimentação, recusando-a para se proteger. Detectar e tratar uma possível origem fisiológica é, por isso, prioridade.

“Eu não consigo”
Alterações da motricidade orofacial incluem qualquer problema físico na região oral que faça com que seja difícil conseguir organizar (isso mesmo!) a comida à boca, mastigar, respirar e deglutir. Problemas anatômicos como fenda lábio-palatina, malformações da traqueia e esôfago, frênulo de língua curto, problemas dentários e/ou má-oclusão dos dentes, hipertrofia de adenóides e amígdalas e aumento da sensibilidade oral (ou seja, a maneira como as células nervosas da região percebem sabor, textura, temperatura etc.) são alguns exemplos que dificultam o processo de alimentação como um todo.

“Sinto-me desconfortável com essa textura, com esse sabor, com esse cheiro e com esse barulho”
As crianças com desafios de integração sensorial – que é a maneira como o cérebro recebe e processa as informações por meio dos cinco sentidos – percebem e sentem os sabores e texturas de modo muito intenso. Geralmente, acabam selecionando os alimentos com os quais sentem conforto e dificilmente aceitam mudanças. Essa seleção quase sempre está relacionada ao modo como as crianças recebem e interpretam o estímulo sensorial dos alimentos. É comum que crianças com esse tipo de dificuldade, por exemplo, prefiram comer somente alimentos suaves ou crocantes com textura uniforme. Há ainda aquelas cujas preferências incluem apenas sabores brandos e outras que apreciam comidas fortes e picantes. O odor e a temperatura do alimento também pode determinar se elas irão ou não apreciar o que está no prato.

“Eu não quero assim! Eu quero fazer do meu jeito.”
Muitas das famílias que me procuram descrevem seus filhos de modo bastante semelhante: se comunicam verbalmente e são muito  inteligentes; tem um forte desejo para descobrir as coisas em seu próprio tempo e à sua maneira; sentem-se facilmente frustrados; e  expressam suas emoções de modo intenso. Muitas crianças que apresentam dificuldade alimentar extrema, apresentam uma natureza independente e muitas vezes inflexível. Costumam ser determinados e não gostam de mudar o modo como brincam, comem, e fazem as coisas.

“Estou com medo….  Vai acontecer de novo…”
Se, no passado, o ato ou desejo de comer resultou em uma sensação desconfortável ou assustadora, o apetite de uma criança pode diminuir. Por exemplo, um episódio de engasgo pode desencadear medo, ao ponto da criança deixar de comer e perder peso rapidamente. Uma criança que tenha sido forçada a comer, por sua vez, também pode ficar com medo e “fugir” da mesa. Outras experiências aversivas incluem aspiração (comida em vias aéreas ou pulmões) ou vômitos recorrentes.
Em resumo, os comportamentos alimentares inadequados muitas vezes são adaptações que a própria criança cria para protegê-la de algum sofrimento ou desconforto. É fundamental descobrir o que está por trás das dificuldades alimentares dela, para que você possa entendê-la e auxiliá-la nesse processo – ora evitando certos tipos de comidas e situações, ora mudando de atitude diante de tantos nãos à mesa. Vale ressaltar que não temos regras prontas: para cada problema e/ou situação, o profissional pode adotar uma conduta diferente. E assim, sem julgamentos e comparações, você poderá ajudar seu filho a desenvolver uma relação positiva com os alimentos.

Fonte:  http://itmae.uol.com.br/baby-and-kids/como-a-fono-pode-ajudar-seu-filho-a-comer-melhor

Atual geração de adolescentes poderá ter surdez precoce, alerta estudo 14 de junho de 2016


  Hábitos de usar diariamente fones de ouvido e frequentar ambientes muito barulhentos têm causado um aumento na prevalência de zumbido nos ouvidos em jovens, considerado um sintoma de perda auditiva, aponta pesquisa (Foto:Wikimedia Commons)

Atual geração de adolescentes poderá ter surdez precoce, alerta estudo

14 de junho de 2016 

Elton Alisson | Agência FAPESP – Os hábitos de usar diariamente fones de ouvido para escutar música e de frequentar ambientes muito barulhentos, como os de danceterias e shows, têm causado um aumento na prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes, considerado um sintoma de perda auditiva.

A constatação é de um estudo realizado por pesquisadores da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ).
Resultado do projeto “Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta”, realizado com apoio da FAPESP, o estudo foi publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature.
“Constatamos que há uma prevalência muito alta em adolescentes de zumbido nos ouvidos, que é um primeiro sinal de alerta de risco para desenvolver perda de audição”, disse Tanit Ganz Sanchez, professora de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e coordenadora do estudo, à Agência FAPESP.
“Se essa geração de adolescentes continuar se expondo a níveis muito elevados de ruído, provavelmente apresentará perda de audição entre 30 e 40 anos”, estimou Sanchez, que preside o Instituto Ganz Sanchez, a atual denominação da APIDIZ.
Os pesquisadores realizaram exames de ouvido (otoscopia) em 170 adolescentes na faixa etária de 11 a 17 anos, matriculados em um colégio particular tradicional em São Paulo, e solicitaram que respondessem um questionário com perguntas como se tinham percebido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses e, caso positivo, com qual intensidade, duração e frequência.
Mais da metade dos adolescentes (54,7%) respondeu que tinha sentido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses.
“A prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes é alarmante. Havia a ideia de que zumbido nos ouvidos era um problema da terceira idade, e estamos observando que tem se tornado mais prevalente em outros grupos etários, como crianças e adolescentes, pela exposição cada vez maior a níveis elevados de ruído, entre outros fatores”, afirmou Sanchez.
Os adolescentes que responderam ter percebido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses foram submetidos a testes, realizados dentro de uma câmara acústica, em que foram avaliadas a audição por audiometria convencional e de alta frequência – entre 250 e 16 mil hertz (Hz) –, nível de frequência e intensidade do zumbido nos ouvidos e limiar de desconforto a sons.
Os resultados dos testes revelaram que 28,8% dos adolescentes ouviram zumbido nos ouvidos dentro da cabine acústica em níveis comparados aos de adultos.
“Identificamos que os adolescentes têm sentido zumbido nos ouvidos com muita frequência, mas, diferentemente dos adultos, eles não se incomodam e não se queixam para os pais e professores, por exemplo. Com isso, deixam de contar com ajuda médica e o problema pode se tornar crônico”, disse Sanchez.
Os pesquisadores também observaram que, embora a maioria dos adolescentes participantes do estudo relatou ter hábitos arriscados de escuta, como o uso contínuo de fones de ouvido e a exposição a ambientes muito barulhentos, os que afirmaram sofrer de zumbido nos ouvidos manifestaram menor tolerância a níveis elevados de som.
Do total de 54,7% dos adolescentes que afirmaram ter sentido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses, 51% disseram que perceberam o problema logo depois de usar fone de ouvido por muito tempo ou após sair de um ambiente muito barulhento, como o de uma casa noturna ou de um show.
“Se os ouvidos dos adolescentes com zumbido são mais sensíveis a altos níveis de som dos que os dos estudantes sem zumbido, é natural esperar que sejam lesados antes. O zumbido nos ouvidos seria o primeiro sinal dessa lesão, aparecendo mais precocemente que qualquer perda auditiva”, comparou Sanchez.

Efeitos do zumbido
De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é causado pela lesão temporária ou definitiva das células ciliadas.
Localizadas no ouvido interno (cóclea), essas células alongam e encurtam repetidamente quando estimuladas por vibrações sonoras.
Ao serem estimuladas por altos níveis de vibrações sonoras, como os causados por uma explosão, fogos de artifícios, o som alto de um fone de ouvido ou em um show, por exemplo, essas células ciliadas ficam sobrecarregadas e podem sofrer lesões temporárias ou definitivas.
A fim de compensar a perda de função das células ciliadas lesionadas ou mortas, as regiões vizinhas passam a trabalhar em um ritmo mais acelerado do que o normal, o que dá origem ao zumbido nos ouvidos, explicou Sanchez.
“O zumbido nos ouvidos costuma ser consequência de lesão dessas células auditivas”, afirmou.
Estudos recentes em neurociência realizados com animais também sugerem que o zumbido nos ouvidos pode ser um reflexo da perda de sinapses (comunicação) das células ciliadas com o nervo coclear e, posteriormente, com o cérebro.
A perda dessas sinapses, causada pela exposição a altos níveis de ruído, pode provocar, além da diminuição da capacidade auditiva, alterações neurais em vias auditivas que reduzem a tolerância ao nível de som, como se observou nos adolescentes participantes do estudo, apontaram os pesquisadores.
“O zumbido nos ouvidos e a menor tolerância a níveis de som manifestadas pelos adolescentes participantes do estudo podem ser indícios de perdas de sinapses das células ciliadas que não são detectadas em exames audiométricos”, afirmou Sanchez. “Por isso, pode parecer que não há lesão na via auditiva, mas, na verdade, a lesão é que não aparece na audiometria, dificultando o diagnóstico”, ressaltou.
Se esses adolescentes continuarem a usar frequentemente fones de ouvido e se expuserem a ambientes barulhentos até os 20, 25 anos, por exemplo, a perda de sinapses tende a continuar progredindo e eles podem ter problemas de surdez enquanto ainda são jovens, estimou Sanchez.

Formas de prevenção
De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é tratável e passível de prevenção.
Algumas das formas de se proteger do problema é usar protetor auricular e fazer intervalos de dez minutos a cada hora de exposição a ambientes barulhentos, indicou.
“Ao fazer um intervalo de dez minutos a cada hora de exposição a altos níveis de ruído é possível aumentar a chance de os ouvidos se recuperarem e não terem lesões definitivas”, explicou Sanchez.
Segundo ela, além da exposição a altos níveis de ruído, outras causas de zumbido nos ouvidos identificadas em adolescentes são jejum prolongado, abuso no consumo de doces – principalmente chocolate – e de cafeína, presente não só no café, chá e chocolate, como também em bebidas energéticas.
O artigo “Tinnitus is associated with reduced sound level tolerance in adolescentes with normal audiograms and otoacoustic emissions” (doi: 10.1038/srep27109), de Sanchez e outros, pode ser lido na revista Scientific Reports em www.nature.com/articles/srep27109.

Fonte: http://agencia.fapesp.br/atual_geracao_de_adolescentes_podera_ter_surdez_precoce_alerta_estudo/23365/

2.6.16

Como a Fonoaudiologia Ajuda o Respirador Oral?



A respiração é uma função vital que, além de propiciar o desenvolvimento adequado do indivíduo, auxilia no crescimento craniofacial. A respiração oral, ou seja, quando acontece pela boca, em médio ou em longo prazo, pode acarretar uma série de prejuízos ao organismo, já que o ar deixa de ser umidificado, aquecido e filtrado adequadamente. É papel do fonoaudiólogo realizar uma avaliação global, promover um controle clínico e funcional, verificando se há outras funções ou estruturas comprometidas e, posteriormente, reabilitá-las.

Fonte: https://www.facebook.com/ConselhoFederaldeFonoaudiologia/?fref=ts

1.6.16

Estimulando a fala da criança



A falta de conhecimento dos pais ou responsáveis pode comprometer o desenvolvimento da fala da criança. Por isso, é recomendável:

• não repetir a palavra errada;
• não tornar a palavra errada uma diversão para a família;
• reforçar a emissão correta das palavras, sem exagerar na articulação;
• falar de frente para a criança e com os olhos na mesma altura dela, sempre que possível;
• não aceitar apenas a linguagem gestual quando a criança já conseguir se comunicar pela linguagem oral, mesmo que sejam apenas sílabas;
• não oferecer chupetas e mamadeiras;
• após os dois anos de idade, oferecer líquidos em copos.

E lembre-se: Sempre que tiver dúvidas sobre o desenvolvimento da criança, procure orientação de um profissional especializado.

Fonte: https://www.facebook.com/ConselhoFederaldeFonoaudiologia/?fref=ts

Realize a avaliação auditia




Crianças podem apresentar uma diminuição auditiva que só é detectada com o exame de audiometria. Por isso, fique atento a alguns sinais como: apresentam dificuldades na aprendizagem; não respondem quando são chamadas; trocam as letras durante a fala ou a escrita. Se um desses sinais aparecer, procure um fonoaudiólogo para realizar a avaliação auditiva.

Fonte: https://www.facebook.com/ConselhoFederaldeFonoaudiologia/?fref=ts

5º Curso para Gestante do Bebê Sequinho


Você sabia que Voz, Fala e Linguagem são 3 coisas diferentes?

Você sabia que Voz, Fala e Linguagem são 3 coisas diferentes?
Embora estejam extremamente ligadas, cada uma dessas funções se diferenciam entre si e a ausência de uma não significa a ausência de outra, vejamos abaixo:
Voz: Som produzido pela vibração das Pregas Vocais que varia de uma pessoa para outra devido a vários fatores como gênero, idade e ressonância. Surdos não oralizados costumam apresentar presença de Voz e Linguagem com ausência de fala, pois são capazes de expressar suas ideias e muitos vocalizam bastante durante sua comunicação.
Fala: Forma que modula nossa voz, processo de articulação dos fonemas da língua, processo mais importante pelo qual a linguagem se expressa. Pacientes com Afasia de Broca (quando o indivíduo perde a habilidade de emissão da fala) possuem voz, possuem linguagem, mas apresentam pouca fala, com grande dificuldade em expressar-se.
Linguagem: Processo mental de elaborar, formular, compreender e interpretar a mensagem. Não diz respeito apenas ao emitir, mas também ao receber a informação e entendê-la. A ausência de linguagem prejudica os outros dois processos, pois a fala fica sem sentido e a Voz se torna um acumulado de sons sem organização.
Podemos não ter voz e não ter fala, mas se a linguagem estiver presente, encontraremos outros meios de expressar nossas ideias e seremos capazes de interpretar o mundo sem grandes perdas
Agora que você já sabe a diferença fica mais fácil identificar onde está a dificuldade de seu paciente e/ou aluno.


Fonte: https://www.facebook.com/Linguagem-por-Daniela-Borges-455482474638760/?fref=pb&hc_location=profile_browser

12.5.16

A pega correta é a chave do sucesso para a amamentação

A eficiência da mamada e a possibilidade de aparecimento (ou não) de lesões tipo fissuras dependem de a pega estar correta. Vamos às dicas:

Boca bem aberta

O bebê deve abocanhar o seio com a boquinha bem aberta. É o que popularmente se chama de boquinha de peixe. Para que isso aconteça mais facilmente, molhe com o próprio leite o bico do seio imediatamente antes da mamada. Certifique-se de que boa parte da aréola (parte mais escura do seio) está dentro da boca do bebê, e não apenas o mamilo. Isso permite que o bebê sugue o seio, e não o mamilo.

Queixo encostando no seio

Isso é importante, pois os movimentos de sucção pressionam suavemente o peito, facilitando a ejeção do leite. Verifique que os lábios do bebê estejam virados para fora.

Nariz

O nariz não encosta no seio, permitindo que o bebê respire livremente.
Quando a pega está correta, nada dói. Amamentar deve ser um ato de prazer, e não de dor. Se houver algum tipo de lesão no seu seio, converse com o pediatra e reveja a técnica da pega do seu filho.
Para retirar o bebê do seio, coloque o seu dedo mínimo na boquinha dele. Quando ele trocar o mamilo pelo dedo, é o momento de retirar o mamilo da boca. Essa manobra simples também ajuda a não machucar o seio.
Pega correta

Passo a passo da pega correta

No momento da amamentação, use roupas confortáveis. Sente-se com a coluna ereta e os pés apoiados em um banco. A barriga do bebê deve estar voltada à barriga da mãe. Deixe o corpo e a cabeça do pequeno bem apoiados, e o pescoço levemente estendido para promover a pega. Apoie bem o bumbum do neném. Coloque a cabeça da criança na mesma altura da mama, e o nariz no mesmo nível do mamilo. Segure o seio com os dedos em forma de “C”, este método é utilizado para direcionar a pega de forma correta. Passe o mamilo entre o nariz e o lábio superior do bebê, pois assim estará o estimulando a abrir bem a boca. Quando notar que a boca da criança está bem aberta e a língua abaixada, movimente-o em direção à mama para que ele abocanhe grande parte da aréola.

Verifique se a pega está correta:

  • É possível ver mais aréola abaixo do lábio inferior do que acima do lábio superior;
  • O lábio inferior do bebê está virado para fora;
  • A cabeça está bem amparada;
  • Você não sente dor;
  • Você ouve o bebê deglutindo o leite depois de sugar a mama;
  • O seio não está interrompendo a respiração do bebê;
  • O queixo está encostado na mama.             
Pega correta 
Fonte: http://blogdalo.com.br/pega-correta/

10.5.16

Mitos sobre a voz cantada

 A área da voz humana é rica em mitos, devido não somente à natureza artística que a envolve, mas também por ela ser um produto considerado abstrato, quase etéreo, por vezes divino. Esta concepção e o atraso da ciência na compreensão e explicação da produção da voz fizeram com que vários mitos se perpetuassem até nossos dias.

1. Aprender a respirar e a cantar com o diafragma
O diafragma, um músculo muito importante na respiração, apresenta forma de guarda-chuva aberto e separa o pulmão da cavidade abdominal. Na inspiração o diafragma se retifica com a entrada do ar e massageia as vísceras, porém não se respira com e nem pelo diafragma e também não se canta pelo mesmo.
Na verdade o que o aluno de canto aprende é controlar melhor o fluxo de ar que sai dos pulmões em direção à laringe e às pregas vocais.
2. Nunca respirar pela boca
A cavidade nasal é a entrada preferencial do ar para dentro do corpo. No nariz, o ar é purificado, aquecido e umidecido, usando nesta tarefa, uma série de cílios (pêlos) e reentrâncias (coanas) por onde o ar passa em redemoinhos. Por outro lado, a respiração bucal é mais rápida e direciona maior quantidade para dentro dos pulmões num tempo mais curto, já que o trajeto a ser percorrido é menor e a porta de entrada maior. Assim sendo, durante o canto ou a conversa em frases rápidas, é impraticável respirar apenas pelo nariz, o que nos leva à respiração buco-nasais, com entradas bucais nas emissões que se sucedem rapidamente e entradas nasais nas pausas longas.
3. Não usar falsete, pois é uma voz falsa e faz mal. Além disso, mulheres não têm falsete.
Falsete é o modo de se emitir a voz. Esse conceito está associado à noção de registros vocais. Em relação à voz, registro refere-se aos diversos modos de se emitir os sons da tessitura. De modo geral reconhece-se a existência de três registros: o basal, o modal e o elevado. O falsete é um dos sub-registros que compõe o registro elevado, que é o das notas mais agudas da tessitura. Este nome não quer dizer que a voz soe falsa ou que seja produzida por outras estruturas que não as pregas vocais. Falsete vem de falsa voz feminina, pois alguns homens cantavam em falsete na idade média, quando não se permitia que as mulheres participassem de coros religiosos. Na emissão em falsete as pregas vocais estão alongadas, porém com pouca tensão. A mudança para o falsete corresponde a uma necessidade fisiológica de se prosseguir numa escala musical em ascendente.
4. Não apresentar zonas de passagem de registro
Existem regiões intermediárias entre os registros vocais, quer seja entre o basal e o modal, ou entre o modal e o elevado nas quais ocorrem as principais mudanças nas ações musculares. Essas regiões são conhecidas como zonas ou notas de passagem. Alguns cantores não mostram suas notas de passagem, enquanto outros apresentam verdadeiras quebras de sonoridade entre a última nota de um registro e a primeira nota do registro seguinte. Na verdade, a mudança entre os ajustes musculares sempre ocorre, o que varia é o quanto ela é evidente ou não para o ouvinte.
5. Gargarejar com uísque ou similares antes dos ensaios e apresentações
Alguns cantores têm o hábito de gargarejar bebidas alcoólicas ou até mesmo de tomar uma dose para “esquentar” a voz antes de ensaios ou apresentações. Essas pessoas geralmente referem que fica mais fácil cantar sob o efeito do álcool. A ação imediata do álcool sobre as paredes da boca e da faringe é o de uma anestesia temporária, o que significa que as sensações nessa região ficam reduzidas. Assim, todo o esforço que se pode estar fazendo para cantar não é percebido e o cantor pode erroneamente acreditar que está cantando melhor. Além disso, o efeito do álcool sobre o sistema nervoso nos deixa mais desinibidos, mais soltos e, portanto, o medo de uma apresentação pode diminuir. Contudo, a partir de uma segunda dose (ou até mesmo da primeira, em pessoas mais sensíveis) pode-se perder o controle fino da afinação e do volume de voz, produzindo-se também uma articulação pouco precisa e com desvios nos sons da fala. A qualidade vocal fica pastosa, comprometida para o canto. Um outro fator importante é o edema (inchaço) nas pregas vocais causado pela ingestão de várias doses de bebida, principalmente destiladas.
6. Usar sprays
Medicações em forma de spray devem ser usadas apenas quando prescritas pelo médico e em casos específicos, como por exemplo, de inflamações das vias aéreas, situações onde se deve evitar o uso da voz cantada. Cantar quando não se está em condições de saúde vocal pode ser muito arriscado e corre-se um alto risco de se produzir lesões no aparelho fonador, incluindo edema e disfonias hemorrágicas das pregas vocais. Tais fórmulas em spray geralmente incluem um componente analgésico e anestésico que atua como o álcool sobre as paredes da boca e da faringe. Tais preparados, por serem apresentados em forma de aerosol, chegam a atingir a laringe e os pulmões, podendo reduzir as próprias sensações da laringe e da árvore respiratória, o que prejudica ainda mais o canto.
7. Chupar pastilhas para limpar a voz e a garganta
As pastilhas quando possuem o componente anestésico, apresentam os mesmo inconvenientes causados pelo uso de spray. Quando há presença elevada de cítricos (limão ou laranja), ou ainda em versão dietética, pode haver ressecamento do trato vocal e portanto devem ser evitadas.
8. Mastigar gengibre
Embora muito usado no meio do canto popular e no teatro, não existe nenhum estudo científico sobre sua eficácia. Do mesmo modo, não há estudos controlados sobre os componentes e os efeitos da própolis, porém, parece haver ação anti-inflamatória e lubrificante da boca e da faringe.
9. Tomar mel com limão e similares
A combinação de mel e limão ou vinagre e sal é muito utilizada, contudo devem ser evitadas. O mel, consumido de modo isolado, é um lubrificante das caixas de ressonância superiores, a faringe e a boca, mas o limão, o vinagre e o sal ressecam as mucosas, e não devem ser usados com objetivos vocais.
Caso deseje experimentar as receitas caseiras que lhe são sugeridas, procure verificar, de modo crítico, quais os efeitos produzidos em seu aparelho fonador e em sua voz; porém, não faça tais testes antes das apresentações, a fim de evitar surpresas desagradáveis.

Fonte: http://www.cevfono.com/clinica/faq/mitos-sobre-a-voz-cantada/

Deglutição Atípica? O que é isso?

Aparentemente tão instintivo quanto piscar ou respirar, o ato de engolir é muito mais complexo do que pensamos e influencia no posicionamento dos dentes e até na formação da mandíbula. Para que seja aprendido da forma correta, exige a atenção e o cuidado dos pais desde o berço.
A deglutição, processo de transporte do bolo alimentar até o estômago, envolve várias etapas. Para que transcorra corretamente, é imprescindível que a língua esteja posicionada no céu da boca no momento de engolir. Quando o paciente deixa a língua má posicionada, para baixo, tem a chamada deglutição atípica, distúrbio que gera complicações no restante da digestão.
Segundo o especialista Antonio Tavares Bueno Junior (CROGO 625), cerca de 90% das pessoas que tem deglutição atípica também respiram pela boca, o que faz com que os músculos da região não estimulem as glândulas salivares. Com a queda na produção de saliva, um protetor natural do corpo, o paciente fica propenso a contrair outras doenças. Além disso, a comida é engolida mais rapidamente e a secura faz com as enzimas dos alimentos não sejam totalmente quebradas.
O dentista alerta que suas causas se encontram ainda na amamentação. “Durante o aleitamento, o bebê não deve estar deitado, mas posicionado verticalmente em relação ao seio”, enfatiza. Quando a criança é amamentada na horizontal, os músculos da boca são mal estimulados, o que gera um desenvolvimento inadequado dos ossos e consequentemente uma má formação da face e dos dentes.
Por piorar ao longo do tempo, os pais devem estar atentos a sinais indicativos de que a criança tem esse distúrbio. O uso de chupetas, por exemplo, pode ser uma consequência da deglutição atípica. “Quando a boca da criança funciona corretamente, ela não pega a chupeta. Se a criança tem essa disfunção o hábito pode piorar a situação”, afirma.
Junior explica que se a pessoa chega na fase adulta e ainda não foi diagnosticada, ela provavelmente terá outros problemas, como enxaqueca, dor na articulação temporomandibular e de ouvido, além de escutar barulhos. Outras características nos adultos são deformações no queixo e mandíbula pequena.
A solução do problema exige um tratamento de ortodontia miofuncional, especialidade que trata de disfunções na musculatura facial e mastigatória. O especialista afirma que procedimentos ortodônticos para correção do alinhamento do sorriso também podem ser necessários, mas não anulam a necessidade do processo miofuncional. “Sem o tratamento inicial, o paciente corre o risco de ter seus dentes novamente tortos, pois a causa do problema não foi curada”.

Por: Dr. Antônio Bueno
 Fonte: http://www.tribunadosertao.com.br/…/voce-sabe-o-que-e-degl…/
‪#‎OrtodontiaMiofuncional‬ ‪#‎Deglutição‬ ‪#‎DeglutiçãoAtípica‬

Foto de Ortodontia Miofuncional.

Fonte: https://www.facebook.com/OrtodontiaMiofuncional/?fref=ts


4.5.16

Dificuldade para amamentar/ Leite no copinho

Para evitar a confusão de bico. Veja com atenção como é a técnica do uso do copinho para oferecer leite ao bebê.
27/02/2014

O uso do copinho pode ser uma opção para mães que estão vivenciando algum tipo de impedimento para dar o peito.

Há estudos que comprovam que a mamadeira promove a “confusão de
bico”  fazendo com que o bebê tenha muita dificuldade de fazer a pega correta
na mama depois de usá-la. Isso pode provocar o comprometimento da
evolução da produção de leite materno, e por isso a dificuldade do bebê
de ganhar peso adequadamente, e também feridas nos mamilos. Mas o que
pode soar simples para pais de primeira viagem não é bem assim. Para
oferecer o leite no copinho a um recém nascido, por exemplo, é
necessário que se aprenda a técnica. Nenéns não nascem sabendo articular
os movimentos de língua e deglutição, por isso é preciso conhecimento
técnico para evitar acidentes. Não se aventure a oferecer nada, em
nenhum tipo de copo, sem orientação e supervisão profissional. É muito
arriscado, há casos de bebês que bronco aspiraram o líquido e tiveram
que ser internados por isso. Oferecer o leite ao bebê no copinho requer
cuidados, aprendizado e treino. O risco de engasgo é grande, por isso é o
bebê que deve, com a língua, buscar o líquido no copo e não o
contrário. Não vire o copo como nós fazemos quando bebemos algo.

Imagine que o movimento da língua do neném terá que ser semelhante ao
de um gato. Observe com muita atenção este vídeo. E de qualquer forma
aconselho sempre procurar orientação técnica nos Bancos de Leite
que estão distribuídos por todo o nosso país, para que não haja risco
do bebê bronco aspirar, ou seja entrar líquido no seu pulmão.

Fonte: http://www.amamentareh.com.br/leite-copinho/

19.4.16

4º Curso para Gestante do Bebê Sequinho


FacebookTwitterFlickrYouTube 16 de abril, dia Mundial da Voz, parceria entre Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia e Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia




Em 2016 o Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia e a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa –  se unem para fortalecer mais uma edição do Dia Mundial da Voz, comemorado no dia 16 de abril. Uma série de ações de conscientização sobre os cuidados com a Voz acontece durante os meses de março e abril em todo o país para alertar a população sobre como manter hábitos saudáveis e cuidados com a voz.
 Padrinhos – Os apresentadores do programa Hoje em Dia, Ana Hickman, César Filho, Renata Alves e Ticiane Pinheiro estrelam a campanha 2016 do Dia Mundial da Voz e junto com o Sistema de Conselhos e SBFa ajudam na conscientização de que a voz além de identificar cada ser humano também é um poderoso instrumento de comunicação e requer cuidados diários. Por isso, o recado anual da Fonoaudiologia é: ‘Seja amigo da sua Voz’
 Esta é a 17ª edição da campanha e os organizadores mobilizam os profissionais para promover a saúde da voz que é indispensável a todos os cidadãos,  principalmente para aqueles que se utilizam dela como instrumento de trabalho.
A presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Bianca Queiroga, enfatiza que além de promover a saúde da população, a campanha também fortalece a profissão. “Em cada uma das ações realizadas reforçamos a atuação do fonoaudiólogo nos cuidados com a voz”, afirma.
De acordo com Márcia Menezes, coordenadora do Departamento da Voz da SBFa, as ações acontecerão por todo o País e em breve o edital para participar do prêmio de Melhor Campanha da Voz será lançado. Para isso é preciso estar atento ao site da SBFa através do link: http://www.sbfa.org.br/campanhadavoz/
Saiba mais:
identidade
A voz é tão individual quanto a impressão digital, ela tem relação direta com a idade, sexo, personalidade, emoção e profissão. Assim como temos a identificação de uma pessoa pela digital, temos a identidade vocal. Por isso, é preciso cuidar dela durante todas as fases da vida. Artistas, professores, operadores de telesserviços e demais profissionais que utilizam a voz precisam ter atenção redobrada. Sintomas como rouquidão, pigarro constante, voz fraca, falhas ou cansaço ao falar merecem atenção. Diante de qualquer um deles, consulte um fonoaudiólogo e um otorrinolaringologista. Minha Voz, Minha Identidade!
Devo procurar um especialista somente em caso de alteração na voz por mais de um mês?
NÃO
Sintomas como rouquidão, pigarro constante, falhas na voz, cansaço ao falar, voz fina ou grossa demais podem ser sinais de problemas. Observe se eles melhoram quando você permanece por alguns dias sem falar muito e se pioram em situações em que usa mais a voz. Caso os sintomas durem mais de 15 dias, você deve consultar um médico otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo.
Tenho um problema de voz. Devo procurar um fonoaudiólogo?
SIM
A avaliação do médico otorrinolaringologista e do fonoaudiólogo sãocomplementares nos casos de problemas de voz. O médico faz o diagnóstico nosológico e indica a conduta do caso (remédios, cirurgia ou fonoterapia). O fonoaudiólogo, especialista em voz, avalia o comportamento vocal e define a conduta fonoaudiológica necessária (orientação, aperfeiçoamento e exercícios).
Qualquer pessoa pode ter problemas na voz?
SIM
Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode apresentar alteração vocal. No entanto, as pessoas que utilizam muito a voz socialmente (ex.: festas, bares, reuniões) ou profissionalmente (ex.: aulas, shows, ensaios, palestras, vendas) têm mais risco de apresentar problemas vocais. Essas devem ficar atentas aos primeiros sinais ou sintomas de mudança na voz.
A voz também passa por modificações naturais ao longo da vida?
SIM
Por questões anatômicas e/ou hormonais a voz se modifica. Há dois períodos mais marcantes dessa mudança: na puberdade, mais evidente nos meninos; e na senescência, após os 65 anos, quando ela pode ficar mais fraca, trêmula, com uma tendência de tornar-se mais grave nas mulheres e mais aguda nos homens.

Fatores como consumo de álcool e tabaco também podem provocar problemas vocais?
SIM
Ambos são agressores do corpo como um todo e em particular da laringe. Principalmente o tabaco tem grande associação com o câncer de laringe.
Beber água regularmente ajuda a manter a voz saudável?
SIM
A água é importante porque hidrata a laringe e diminui os riscos de lesão nas pregas vocais. Outra dica importante é falar sem esforço e articular bem as palavras. Em locais barulhentos, evite competir com o ruído do ambiente. Também é importante evitar pigarrear, gritar e falar muito.
Só cantores precisam aquecer as pregas vocais?
NÃO
Cantores, professores, atores, locutores de rádio, operadores de telesserviços, religiosos, vendedores, repórteres, advogados, políticos, dubladores, todas as pessoas que trabalham com a voz precisam adotar cuidados. O fonoaudiólogo é indicado para instruir esses profissionais no aprimoramento da comunicação e na manutenção da saúde da voz.
SERVIÇO
Campanha Mundial do Dia da Voz
Organização: Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia e Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

Fonte:http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/2016/03/16-de-abril-dia-mundial-da-voz-parceria-entre-sistema-de-conselhos-de-fonoaudiologia-e-sociedade-brasileira-de-fonoaudiologia/

16 de Abril, Dia Mundial da Voz



Por Márcia Menezes (Coordenadora do Depto de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e Coordenadora da Campanha Nacional da Voz) Marcia Menezes
Queridos amigos fonoaudiólgos de todo o Brasil, a Campanha da Voz 2016 está lançada! O enfoque deste ano é "Minha voz, minha identidade", relevando a importância da voz como marca pessoal (como uma impressão digital); e o quanto problemas vocais como rouquidão podem impactar negativamente nesta marca. O cuidado preventivo da voz é a estratégia mais eficaz para a saúde e eficácia vocal na processo de comunicação pessoal, social e profissional. Quanto mais pessoas se informarem sobre os cuidados com a voz e estarem atentas aos primeiros sinais de alteração vocal, mais contribuição haverá para a saúde vocal da população como um todo. É com este objetivo que fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, preparadores vocais e professores de canto estão unidos na CAMPANHA NACIONAL DA VOZ, em comemoração ao DIA MUNDIAL DA VOZ que é c comemorado dia 16 de abril. Apoie esta idéia ! Seja amigo da sua voz! ‪#‎amigosdavoz‬#minhavozminhaidentidade
www.campanhadavoz.com.br

Fonte: https://www.facebook.com/aline.cury.357

6.4.16

Como o bebê aprende a mastigar?




black-baby-girl_1920x1200

Durante a gestação, por volta de 11 semanas, surge o reflexo de deglutição. O  feto passa a engolir o 
líquido amniótico e receber o sabor de todos os alimentos ingeridos pela mãe por meio do flavor, que continuará a ser transmitido no leite materno. Nesse momento tem início algumas das preferências alimentares que ele terá por toda a sua vida, por isso a importância de uma alimentação saudável e variada.

Entre 18 e 24 semanas de gestação, surge o reflexo de sucção. O bebê começa a sugar seu dedo ou o cordão umbilical e, com 28 semanas, a sucção está bem desenvolvida. Com 33-34 semanas, a coordenação entre sucção e deglutição ocorre para que, ao nascer, ele esteja pronto para a amamentação.

Com o nascimento, surge o reflexo de procura (para a pega da mama) e este reflexo acompanhará o bebê até aproximadamente 6 meses, quando será inibido. Da mesma forma acontece com o reflexo de sucção; com 4-6 meses ele é inibido, se torna voluntário e permite que o bebê comece a alimentação complementar e aprenda a mastigar.

Além dos reflexos de alimentação já citados, o bebê também apresenta, desde o nascimento, reflexos de proteção à alimentação: mordida (que ocorre com o preenchimento gástrico, impedindo que o bebê continue mamando e chegue a vomitar), o gag ou náusea (reflexo anteriorizado no bebê, que promove o retorno do alimento à cavidade oral, especialmente se não bem deglutido e não deve ser confundido com engasgo, pois a respiração se mantém), o vômito (retorno do conteúdo gástrico, por excesso/má digestão/contaminação) e a tosse, que defende as vias aéreas da entrada de partículas de alimento.

Por volta dos 6 meses surge a mordida fásica e permite o início da mastigação, que é um ato aprendido. Com poucos dentes ainda, o bebê começa a mascar os alimentos e muitas vezes pode degluti-los quase inteiros, por isso a importância do gag. Os movimentos são, inicialmente, verticais, com abertura e fechamento da boca.

Importante destacar que, durante a amamentação exclusiva, a língua do bebê se mantinha anteriorizada para a pega e ordena do leite materno e, no início da mastigação esta postura ainda se mantém até que o bebê aprenda que sua língua deverá posteriorizar, por isso, muitas mães referem que o bebê não gosta dos alimentos porque joga-os para fora da cavidade oral com a língua. Esse comportamento é completamente normal e, com o aprendizado da mastigação, ele passará a movimentar o bolo alimentar dentro da cavidade oral.

Tanto com o método tradicional quando com o BLW o bebê projeta inicialmente a língua e depois aprende a retrai-la e a movimentar o bolo, porém o método BLW é o que mais estimula a musculatura mastigatória, a gustação, o controle oral. Permite que o bebê sinta os sabores, texturas, consistências e coma o que quiser, o quanto quiser. Além de promover melhor aprendizado da mastigação, ainda favorece o desenvolvimento motor. Com o treino, o bebê passará para movimentos laterais de mandíbula e rotatórios. A língua terá maior controle para movimentar o bolo na cavidade oral, de um lado a outro e para a região posterior, para ser deglutido. Com 1 ano a 1 ano e meio aproximadamente, a criança já terá condições de se alimentar com os alimentos da família, pois terá adquirido o padrão adulto de mastigação.

Como a amamentação mobiliza os mesmos músculos que serão utilizados para mastigar, favorece o crescimento facial harmônico e também facilita a aceitação dos alimentos (por causa do flavor que transferiu os sabores durante toda a gestação e período da lactação) é considerada a preparação para a mastigação correta! Ao iniciar a alimentação complementar, aos 6 meses, mantenha a amamentação até 2 anos ou mais, para a saúde física, emocional e oral!

Fonte: http://prolactare.com/fonoaudiologia/como-o-bebe-aprende-mastigar

Informações recentes sobre a fisiologia da sucção.


breastfeeding-attachment6
Há muitos anos os estudos mostram que para o bebê extrair o leite materno, é necessário que realize 1)  pressão negativa – pega do complexo aréolo-mamilar, que amplia até 120% dentro da cavidade oral do lactente, até chegar no ponto de sucção (divisão entre o palato duro e palato mole) e 2) pressão positiva – movimentos mandibulares que favorecem a extração do leite com auxílio do hormônio ocitocina, que libera o leite na mama.

A língua tem papel fundamental nesse processo, juntamente com lábios e mandíbula, que precisam realizar complexos e organizados movimentos para a ordenha do leite materno. Vários estudos mostraram os movimentos peristálticos da língua, que permitem que o leite ordenhado seja direcionado à orofaringe para ser deglutido.

Atualmente, alguns estudos tem surgido com afirmações de que a parte anterior da língua não realiza movimentos peristálticos, apenas a região posterior, além da pressão negativa ser mais importante que a positiva para a extração do leite materno.

Em primeiro lugar acho importante alertar pais, profissionais e estudantes para que estejam sempre atentos aos conflitos de interesse, pois alguns desses estudos são patrocinados por indústrias de bicos artificiais ou bombas de ordenha. Eles indicam semelhanças entre a pressão exercita no aleitamento materno e na sucção de bicos artificiais, no entanto, mais estudos serão necessários para comprovar esta afirmação.

Em segundo lugar, ainda que a pressão negativa tenha maior importância do que se imaginava, a atividade muscular revela que os movimentos mandibulares são intensos e isso significa que eles são imprescindíveis para a ordenha do leite materno, ao contrário do que ocorre na sucção de bicos artificiais, cuja ação é reduzida de maneira significativa.

Diversas pesquisas revelaram que os movimentos musculares na sucção de bicos artificiais são completamente diferentes do que ocorre no aleitamento. Neles, os músculos mastigatórios tem ação menor e os bucinadores (músculos responsáveis apenas pela manutenção da pega e, posteriormente, para auxílio da manutenção do alimento nos dentes para ser mastigado) tem ação excessiva, o que pode resultar em pressão sobre as arcadas dentárias e desequilíbrio orofacial.

Isso significa que tanto bebês prematuros quanto a termo necessitam do aleitamento materno para a promoção do crescimento facial harmônico, conformação adequada do palato duro, preparo muscular para a amamentação, alinhamento dentário, vedamento labial e, finalmente, para a realização de todas as funções orais (mastigação, respiração, deglutição, fala).

Ainda que outras interferências possam surgir e desequilibrar as estruturas e funções mesmo com a amamentação (alergias, tipo facial, hereditariedade), existe a prevenção para os bebês amamentados. Além disso, os bicos artificiais continuam desaconselhados pela possibilidade de confusão de bicos, desmame precoce e pelas alterações estruturais e funcionais da cavidade oral do lactante.

Na necessidade de complementação, os estudos mais atuais indicam, como primeira opção, a translactação, pois o bebê manterá o aleitamento materno e, como segunda opção, para os momentos em que a mãe não estiver presente, o método do copo.

O método do copo não deve ser utilizado como única fonte de alimentação: ele serve como método alternativo temporário. O bebê está na fase oral e necessita da sucção, por isso sempre que a mãe estiver presente a amamentação é o padrão ouro.

Fonte:  http://prolactare.com/amamentacao/informacoes-recentes-sobre-fisiologia-da-succao

3.3.16

Cuidados ao ensinar a falar

Cuidados ao ensinar a falar

A aquisição da linguagem pelos bebês é tão espontânea que a maior preocupação dos adultos deve ser a de não atrapalhar

  As primeiras palavras de um bebê sempre emocionam pais e mães, que, empolgados, passam espontaneamente a estimular novas manifestações, principalmente quando o que foi dito se refere a algo parecido com “papai” ou “mamãe”. Esse incentivo é importante para um desenvolvimento saudável, mas todo adulto que conviva com uma criança deve tomar alguns cuidados para não atrapalhar o que seria a aquisição natural da linguagem.
Pesquisas recentes na área da linguística e das neurociências têm confirmado que o cérebro humano nasce pronto para adquirir e interpretar códigos de linguagem e, portanto, qualquer criança saudável que cresça entre falantes aprende a falar apenas ouvindo. O ritmo do aprendizado pode variar por diversos fatores, e um dos principais é a influência do ambiente.
A Gazeta do Povo conversou com especialistas que ajudaram na construção da linha do tempo abaixo, mostrando quais são as características da fala esperadas nas diferentes etapas da infância. Contribuíram com a matéria a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Universidade Tuiuti do Paraná, Maria Regina Franke Serratto; a fonoaudióloga do Hospital Pequeno Príncipe Ângela Ribas; o médico Luiz Carlos Sava, otorrinolaringologista da Santa Casa de Misericórdia; e a gestora de educação infantil no Colégio Positivo Jardim Ambiental, Domus Aurea.

ETAPAS



Até 3 meses
Para falar é preciso ouvir e, por isso, é importante que sejam feitos exames de audição no recém-nascido, como o teste da orelhinha. O exame é gratuito e obrigatório em todos os hospitais desde 2010. Nos primeiros meses, o choro é a principal forma de comunicação. Conforme passam as semanas, a criança se habitua às sílabas mais faladas por seus pais e, a partir disso, emite sons variados, não intencionais, experimentando o que pode fazer. É por causa dessa memória auditiva que não se deve falar de modo infantilizado com o bebê, exagerando nos diminutivos. O que a criança ouve, ela guarda, exatamente na forma como ouviu.

4 meses a 1 ano
É provável que os primeiros “papá” ou “mamã” apareçam nessa etapa e, embora encha os pais de orgulho, não quer dizer necessariamente que a criança já vincule a palavra à pessoa. Nesse período a criança brinca bastante com os sons e pode optar por uns mais que outros por causa da sensação que trazem ou por achá-los engraçados.
A criança passa a variar tons e usar padrões silábicos, o que deixa os sons mais parecidos com os de um idioma. Conversar, ler e cantar ajudam muito nessa aquisição da variedade de padrões.



1 a 2 anos
Nessa fase, as mudanças são muito rápidas. O aumento do vocabulário se dá diariamente e há pesquisas que estabelecem entre 200 e 250 o número aproximado de termos para uma criança de 2 anos. Depois de 1 ano e meio, ela passará a repetir o que os pais dizem logo depois de ouvir. Por isso, é bom ficar atento ao que se fala na frente da criança e também àquilo que ela assiste na tevê. Ela já é capaz de dar a entonação correta para perguntas e exclamações e pode até se arriscar a cantar as músicas de que gosta, mesmo quando não as está ouvindo. Próximo do aniversário de 2 anos, devem surgir as primeiras frases completas, com até quatro palavras.

2 a 3 anos
Nessa faixa etária, a criança já expressa bem praticamente todas as vontades e sensações. Aprende a usar pronomes e verbos, passando a referir-se a si mesmo como “eu” e será capaz de manter conversas simples. Essa fase é adequada para a correção da pronúncia, mas nunca evidenciando o erro, apenas repetindo de forma correta a palavra que a criança errou. Com 3 anos é comum os pais entenderem tudo o que a criança diz.

Quando se preocupar
Com 5 anos de idade, já se espera fluência no idioma dos pais. Portanto, os problemas de fala geralmente são identificados antes disso. Em crianças que têm a audição perfeita, dificuldades de pronúncia são facilmente reversíveis com simples repetições, mas se os pais acham que não está dando certo é melhor consultar um fonoaudiólogo. Ele poderá orientar exercícios buco faciais, que resolvem o problema quando ele é muscular. A gagueira também pode aparecer, mas em geral é transitória e está vinculada à ansiedade. Fonoaudiólogos também podem ajudar caso os sintomas se tornem permanentes.



Estímulos
Crianças que frequentam a escola desde a educação infantil tendem a enriquecer o vocabulário mais rápido por causa da rotina de contação de histórias, músicas e as conversas dos colegas. No Colégio Positivo, a decoração da sala de aula com letras, cujos sons são frequentemente lembrados, é um meio de estímulo ao domínio de fonemas.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/cuidados-ao-ensinar-a-falar-eqeimzxyae9trsu4bavbk9ob2