Aline Cury Fonoaudiologia Especializada
- Aline Cury Fonoaudiologia Especializada
- São Carlos, SP, Brazil
- Fonoaudióloga, CRFa.13.365. Especialista em Motricidade Orofacial pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica- CEFAC, Aperfeiçoamento em Fonoaudiologia Aplicada à Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia de Bauru/USP, em Voz Teoria, Avaliação e Tratamento das Disfonias/Vozes Profissionais pelo Centro de Estudos Diagnóstico e Reabilitação, e em Fonoaudiologia Escolar Preventiva pelo Centro Universitário Central Paulista. Consultora empresarial (Call Center) em comunicação e Fonoaudióloga Escolar (realização de triagens com devolutivas, e orientações aos pais). PRINCIPAIS ATUAÇÕES: - Interposição / pressionamento de língua nos dentes, - Adequação das funções orais (respiração oral, alterações da mastigação, deglutição e fala); - Alterações de frênulo lingual; - Adequação das funções orais aos pacientes que utilizam prótese dentária; - Ronco (com o objetivo no fortalecimento na musculatura envolvida); - Alterações de leitura, escrita e vocal aos profissionais que utilizam a voz; Consultoria em Comunicação Pessoal (aprimorar a eficiência comunicativa com foco na necessidade do paciente).
26.8.16
Estimulando a fala da criança
Estimulando a fala da criança
Algumas atitudes podem ajudar no desenvolvimento da fala da criança. Por isso:
• não repita a palavra errada;
• não torne a palavra errada uma diversão para a família;
• sempre reforce a emissão correta das palavras, sem exagerar na articulação;
• fale de frente para a criança e com os olhos na mesma altura dela, sempre que possível;
• não aceite apenas a linguagem gestual quando a criança já conseguir se comunicar pela linguagem oral, mesmo que sejam apenas sílabas;
• evite chupetas e mamadeiras;
• após os dois anos de idade, oferecer líquidos em copos.
E lembre-se: Sempre que tiver dúvidas sobre o desenvolvimento da criança, procure orientação de um profissional especializado.
Fonte: https://www.facebook.com/OMundoAoRedorDaFonoaudiologia/?fref=ts
Fonte: https://www.facebook.com/OMundoAoRedorDaFonoaudiologia/?fref=ts
“Como avaliar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”. “Como ensinar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”
Prof. Dr. Jaime Zorzi
A pergunta sempre presente na escola: “Como avaliar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”. E a pergunta quase sempre ausente: “Como ensinar o aluno com dificuldade para ler e escrever? ”
O ponto de partida para podermos falar sobre este tema remete a uma questão de crença ou atitude: acreditar que a criança, mesmo com dificuldade, pode aprender. Também se faz necessário pensar sobre os distintos objetivos que são mais enfatizados em cada etapa da escolarização, diferenciando o que se tem em vista nas séries iniciais e depois nas séries mais avançadas.
A ênfase das séries iniciais está voltada para o desenvolvimento de habilidades ou competências fundamentais que servirão de base para todo o processo educacional. Por um lado, busca-se preparar o aluno para realizar cálculos numéricos e, por outro, busca-se desenvolver estratégias para ler com compreensão, assim como habilidades para escrever, de modo a obter uma nova forma de expressão. Assim sendo, a criança estaria “armada” ou preparada não somente para aprender via linguagem oral, sobre a qual já tem certo domínio, mas também pela linguagem escrita. Esta nova forma de linguagem pode ampliar, de maneira ilimitada, o acesso da criança a novos conteúdos ou conhecimentos, que é o que se coloca como objetivo principal das séries mais avançadas.
Portanto, temos uma espécie de seqüência temporal e causal. Mais especificamente, a linguagem escrita, inicialmente, é colocada na posição de objeto de conhecimento, sendo ela, em si mesma, o foco principal da aprendizagem. Neste momento, as situações de aprendizagem voltam-se essencialmente para o domínio do ler e do escrever. Esta nova aprendizagem, por sua vez, passará cada vez mais a desempenhar o papel de permitir o acesso a novos conhecimentos, uma vez que o domínio da linguagem escrita quebra barreiras de acesso às informações. Daqui podemos gerar um jogo de palavras, que pode até mesmo parecer confuso: aprender a ler e escrever para então poder aprender.
Porém, muitas crianças encontrarão vários desafios ou obstáculos para alcançar tais etapas. Algumas já estarão apresentando problemas, inclusive na linguagem oral, o que já é um dos fortes indicativos de possíveis problemas para a aprendizagem da escrita. Para outras, o grande problema será o ler e o escrever correta e fluentemente, com facilidade. Teremos, desta forma, vários perfis de aprendizes e vários graus de dificuldades. As escolas já deveriam estar preparadas para isto. Não há aqui nenhuma novidade ou imprevisto. Dificuldades ou inabilidades fazem parte de toda e qualquer situação de aprendizagem.
Para algumas destas crianças, o acesso ao conhecimento pode estar complicado até mesmo via oralidade. Compreender a linguagem falada pode já se configurar como um processo mais difícil. Para elas, o aprendizado da linguagem escrita em si, assim como o acesso ao conhecimento, via esta forma de comunicação, tenderão a ser mais problemáticos. Outras crianças já apresentam um bom domínio da linguagem oral, estando a compreensão e a expressão dentro dos parâmetros considerados sem alteração. Porém, elas poderão apresentar uma dificuldade acima da média para aprender a ler e escrever. Em muitos casos, a dificuldade de leitura pode prejudicar a compreensão adequada de textos, repercutindo sobre a interpretação e a formação de conhecimentos.
Temos, assim, esboçados alguns perfis de aprendizes. Agora, a questão principal, em relação à vida escolar deles, não deveria recair sobre o “Como é que vamos avalia-los se apresentam alguma limitação em termos da linguagem escrita”. O problema fundamental é a questão “O que vamos nos propor a ensinar, como vamos faze-lo e que resultados podemos esperar, ao longo do processo de ensino?”. Enfim, do que é que ele precisa? Oras, só podemos pensar em avaliação depois de estarem asseguradas as chances e condições para aprender. Se não nos preocupamos com o aprender, se não definimos metas e habilidades de acordo com o perfil do aluno, que sentido faz o avaliar? Serve para confirmar o que já sabemos? Que seu desempenho não está de acordo com o que foi esperado e determinado para os demais? Neste caso, não precisamos avaliar pois já temos respostas de antemão. O verdadeiro desafio é o como ensinar porque, na medida em que alguém realmente aprende, os resultados ficam evidentes em muitas situações e podem ser observados de várias maneiras. Alguém que tenha entendido um certo conceito pode expressar seu conhecimento de modos variados, quer esteja escrevendo ou falando. Novamente, o segredo não é a forma como iremos avaliar, mas sim o que nos propomos a ensinar e o modo como iremos faze-lo para garantir resultados novos.
Para tais crianças, um dos princípios de avaliação deveria ser não aquele de ficarmos descontando pontos pelo que elas ainda não sabem, mas sim adicionar pontos a partir do que estão conseguindo fazer, valorizando o que elas conseguem compreender. Estas crianças devem ser avaliadas pelo que sabem, por aquilo que estão aprendendo, e não por aquilo que ainda devem aprender.
Fonte:https://www.facebook.com/notes/cefac-sa%C3%BAde-e-educa%C3%A7%C3%A3o/como-avaliar-o-aluno-com-dificuldade-para-ler-e-escrever-como-ensinar-o-aluno-co/705283416287570
Teste de linguinha pode identificar problemas de fala e alimentação
http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/teste-de-linguinha-pode-identificar-problemas-de-fala-e-alimentacao-22082016
Fonte:http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/teste-de-linguinha-pode-identificar-problemas-de-fala-e-alimentacao-22082016
Fonte:http://noticias.r7.com/fala-brasil/videos/teste-de-linguinha-pode-identificar-problemas-de-fala-e-alimentacao-22082016
28.7.16
Como funciona o cérebro no processo de leitura e escrita: o papel da consciência fonológica na alfabetização
Prof. Dr. Jaime Zorzi
Compreendendo a natureza da escrita alfabética para uma alfabetização mais eficaz
Os sistemas alfabéticos de escrita fazem uso de letras. Como princípio, o papel das letras é o de representar os fonemas que compõem as palavras faladas. Uma das características principais de tais sistemas diz respeito a um jogo de correspondências entre fonemas, por um lado, e letras, por outro. Assim sendo, podemos afirmar que a invenção da escrita alfabética somente se tornou possível graças à atenção que se passou a dar para a estrutura sonora da fala, o que permitiu sair da palavra como se fosse um bloco sonoro único, chegar até as sílabas e, a partir das sílabas, chegar até os constituintes sonoros mínimos, que são os fonemas, os quais foram “transformados” em letras que passaram a representa-los. Outro fato determinante na invenção da escrita alfabética diz respeito à constatação de que as palavras de uma língua, por mais numerosas que possam ser, apresentam sempre os mesmos fonemas, os quais se repetem a partir de determinadas combinações. Desta forma, encontramos, em todas as línguas, um conjunto limitado de fonemas os quais permitem a constituição do vocabulário de cada uma delas, assim como a pronúncia de cada palavra. Em síntese, tomando como base o princípio constitutivo do sistema da fala, o qual se caracteriza por um conjunto finito de fonemas que se repetem nas mais diversas palavras da língua, criou-se um sistema de escrita que segue o mesmo funcionamento, mais especificamente, um conjunto finito de símbolos (letras) que representam os fonemas e que, combinados permitem a escrita e a leitura de todas as palavras que compõem essa língua, na medida em que ativam processos mentais de conversão entre fonemas e letras.
Que processos mentais e competências são requeridas por sistemas alfabéticos de escrita para poderem ser aprendidos?
Dada a natureza dos sistemas alfabéticos, alguns conhecimentos serão essenciais para que a aprendizagem possa ocorrer de modo favorável: 1) O desenvolvimento de uma capacidade denominada consciência fonológica que permite segmentar palavras em sílabas e fonemas, assim como constatar que as diferentes palavras se constituem a partir da combinação desses fonemas; 2) Compreender que, para cada fonema existe, no mínimo, uma letra para representá-lo. Isto significa aprender o valor sonoro das letras e estabilizar as correspondências fonemas-grafemas. Desta forma, a um conjunto limitado de fonemas também corresponde um conjunto limitado de símbolos gráficos. 3) Compreender que, para escrever uma palavra, o ponto de partida é analisar sua estrutura sonora, identificar cada um dos fonemas componentes, e atribuir a eles as letras correspondentes; 4) Como princípio geral, compreender que, para ler, deve-se atribuir às letras os sons que elas representam, unir os fonemas em sílabas e as sílabas em palavras; 5) Complementarmente, faz-se necessário conhecer as letras, aprender a nomeá-las, a traçá-las, a diferenciar nome da letra versus o som que ela representa e consolidar um processo sistemático de correspondências entre fonemas e grafemas. Podemos concluir, portanto, que chegar a um nível alfabético, ou estar alfabetizado, implica a construção de conhecimentos que permitem a compreensão de que os sons da fala se transformam em letras e que as letras representam sons. Graças a este entendimento podem ser constituídos os processos de leitura (letras transformam-se em sons) e os de escrita (sons transformam-se em letras).
O que é a consciência fonológica?
A consciência fonológica corresponde a uma habilidade para analisar as palavras da linguagem falada, de acordo com as diferentes unidades sonoras que as compõem, como é o caso das sílabas e dos fonemas. Enquanto separar palavras em sílabas é um processo simples e até mesmo natural, detectar os fonemas depende de uma interação mais ativa com o código escrito, interação essa que caracteriza o próprio processo de alfabetização. Vygotsky há muito já afirmava que, quando a criança fala, a consciência que ela tem dos sons que está pronunciando é muito imperfeita, uma vez que sua atenção está dirigida para o sentido e não para a composição sonora da palavra. Porém, para escrever, a criança tem que tomar consciência dessa estrutura sonora da palavra, precisa dissecá-la e transformá-la em símbolos alfabéticos, os quais já devem ter sido estudados e aprendidos, fato que nos leva à questão da associação entre fonemas e grafemas, remetendo-nos diretamente às noções de consciência fonológica e de correspondência fonema-grafema.
“As letras falam: metodologia para alfabetização” Proposta de ensino desenvolvida graças ao desafio de alfabetizar crianças com problemas de aprendizagem, já marcadas pelo insucesso escolar e por anos seguidos de tentativas frustradas. Esta metodologia está construída de forma progressiva, estruturada e sequencial, seguindo uma orientação fônica, e que tem por objetivo desenvolver competências fundamentais envolvidas no processo de alfabetização, dentre elas as chamadas habilidades metafonológicas e as correspondências entre fonemas e grafemas. A metodologia aqui apresentada propõe atividades planejadas para promover, de forma sistemática e eficaz, o aprendizado das regras de uso e funcionamento do código alfabético, podendo ser aplicada no ensino regular com crianças que iniciarão o processo de alfabetização, em sala de recursos e no atendimento clínico (fonoaudiológico, psicopedagógico, psicológico) de crianças com problemas de aprendizagem. O emprego desta metodologia pode e deve ser feito juntamente com as chamadas práticas de letramento uma vez que tem como meta fundamental desenvolver, nos aprendizes, possibilidades de leitura e de escrita com autonomia e eficácia. Alfabetização e consolidação de competências em leitura e escrita estão na base dos verdadeiros progressos no processo de letramento e na garantia de condições favoráveis para o sucesso acadêmico de modo geral.
Para adquirir a publicação “As letras falam: metodologia para alfabetização” clique em www.phonicseditora.com.br
Fonte: https://www.facebook.com/notes/cefac-sa%C3%BAde-e-educa%C3%A7%C3%A3o/como-funciona-o-c%C3%A9rebro-no-processo-de-leitura-e-escrita-o-papel-da-consci%C3%AAncia-/688963987919513
ANQUILOGLOSSIA DA INDICAÇÃO CIRÚRGICA À FONOTERAPIA: UM ESTUDO DE CASO
Autor(es): MÁRCIA EMÍLIA DA ROCHA ASSIS ELOI, EMILIANE FERREIRA MATOS, KARINE KELLVIA DE SOUZA, VIVIANE CRISTINA DOS SANTOS |
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Introdução: a anquiloglossia
conhecida como “língua presa” é uma anomalia congênita rara que se
caracteriza pela inserção anormal, durante a gestação, de fibras do
tecido conjuntivo e fibras do músculo genioglosso que acontece da ponta
da língua até o rebordo alveolar lingual. Essa anomalia resulta em
limitações dos movimentos da língua, podendo gerar alterações na fala,
mastigação e deglutição. O paciente relatado foi diagnosticado como
portador de anquiloglossia do tipo frênulo curto com inserção
anteriorizada. Objetivo: demonstrar a avaliação, indicação cirúrgica e
os resultados da fonoterapia pós frenectomia. Metodologia: o paciente
relatado neste trabalho buscou avaliação fonoaudiológica, aos 11 anos de
idade, na Clínica escola de Fonoaudiologia da FEAD - BH mediante
solicitação odontológica, após avaliação recebeu indicação cirúrgica da
frenectomia. Após 03 meses da cirurgia, o paciente retornou para
atendimento. Foram utilizados os protocolos de avaliação MGBR e os
critérios para indicação cirúrgica da frenectomia no diagnóstico e pós
frenectomia. Resultados: observou-se: funções estomatognáticas de
mastigação, deglutição e fala alteradas e/ou adaptadas e estruturas
orais como língua e bochechas se apresentaram hipofuncionantes. A
fonoterapia iniciou-se no mês de março de 2011 e teve como objetivo
principal adequar as funções estomatognáticas de mastigação, deglutição e
fala. O ganho funcional se deu de forma gradativa e satisfatória,
verificou-se: aumento nas medidas objetivas de abertura máxima de boca
(30mm no diagnóstico, 32mm pós frenectomia e 39mm após 10 sessões de
fonoterapia) e aumento da abertura máxima da boca com língua na papila
(o paciente não conseguiu realizar a medida no diagnóstico, obteve 26mm
pós frenectomia e 32mm após 10 sessões de fonoterapia) resultando em um
ganho de 7mm e 9mm respectivamente; mastigação e deglutição em que a
primeira se apresentou bilateral alternada e a segunda com menor
contração da musculatura perioral e com ausência de projeção de cabeça.
Além disso, os pontos articulatórios foram adequados. Discussão: os
engramas motores e sensórios orais estavam sedimentados na condição que a
anquiloglossia proporcionava. A fonoterapia em casos de anquiloglossia
com intervenção cirúrgica não é padronizada, sendo necessária abordagem
dos sinais e sintomas averiguados. A participação da Fonoaudiologia em
casos que se faz necessária a realização da frenectomia é fundamental e
deve ser difundida, tendo em vista que o campo de atuação profissional é
voltado para a intervenção nas estruturas e funções do sistema
estomatognático, o que dá ao fonoaudiólogo capacitação para indicação
cirúrgica cabível e terapêutica. Conclusão: a observação e estudo acerca
da anquiloglossia propõem a conclusão de que a frenectomia lingual
proporciona significativa adequação estrutural oral do paciente, sem a
qual restringiria ou impediria possível intervenção, contudo,
ressalta-se que a fonoterapia exerce um importante papel na recuperação
do paciente proporcionando uma reeducação funcional. O paciente relatou
satisfação à terapia abordada considerando seus antigos hábitos e atuais
possibilidades funcionais.
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Dados de publicação Página(s) : p.1248 URL (endereço digital) : http://www.sbfa.org.br/portal/suplementorsbfa Fonte: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2011/trabalhos_select.php?id_artigo=1248&tt=SESS%C3O%20DE%20TEMAS%20LIVRES |
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29.6.16
Cérebro e Linguagem
Estudos
indicam que na maioria dos indivíduos a linguagem depende
predominantemente do hemisfério esquerdo. Cerca de 96% das pessoas
depende deste hemisfério para o processamento de linguagem relacionado a gramática, vocabulário e construção de fonemas.
Dentre as áreas associativas do córtex cerebral relacionadas á linguagem duas merecem destaque:
1)ÁREA DE BROCA
É onde ocorre o planejamento dos padrões motores para a expressão de palavras individuais. Danos na área de Broca, temos uma 'afasia' motora ou não-fluente, pois a pessoa tem dificuldade em falar mesmo que possa entender a linguagem falada ou lida. Caracterizada por dificuldades no discurso, incluindo uma ampla gama de sintomas. . Em suma, a afasia de Broca interfere principalmente na produção da fala, e não em sua compreensão, pois há comprometimento na capacidade de descobrir a palavra ou combinação adequada de palavras e executar sua pronúncia.
1)ÁREA DE BROCA
É onde ocorre o planejamento dos padrões motores para a expressão de palavras individuais. Danos na área de Broca, temos uma 'afasia' motora ou não-fluente, pois a pessoa tem dificuldade em falar mesmo que possa entender a linguagem falada ou lida. Caracterizada por dificuldades no discurso, incluindo uma ampla gama de sintomas. . Em suma, a afasia de Broca interfere principalmente na produção da fala, e não em sua compreensão, pois há comprometimento na capacidade de descobrir a palavra ou combinação adequada de palavras e executar sua pronúncia.
2) ÁREA DE WERNICKE
É a área de compreensão da linguagem, já que não é um selecionador de palavras, mas parte do sistema necessário para implementar os sons na forma de representações internas auditivas e sinestésicas que dão apoio às vocalizações. Caracteriza-se por graves perturbações da compreensão, ao passo que a fluência do discurso é normal. Os pacientes apresentam problemas para compreender a linguagem falada e escrita. Podem produzir um discurso aparentemente fluente, mas falam coisas sem sentido.
PRINCIPAIS CAUSAS DAS AFASIAS: tumores, AVC/AVE; doenças infecciosas (como a meningite); doenças degenerativas (como a esclerose múltipla ou as demências); acidentes com traumatismo cranioencefálico; tensão metabólica (intoxicações) e epilepsia
As afasias não se manifestam apenas na linguagem oral. Pode manifestar-se também na escrita, porque os pacientes perderam a capacidade de simbolizar, de traduzir o comando cerebral para a linguagem escrita. Em alguns casos, são capazes de escrever sob ditado ou de copiar, mas incapazes de ler o que escreveram. Em outros, trocam ou omitem letras, às vezes, as vogais; às vezes, as consoantes.
LEIA NA ÍNTEGRA Fonte: http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=1706
Zumbido e tontura acontecem juntos.
Zumbido e tontura acontecem juntos.
Verdade!
Zumbido normalmente reflete uma resposta de hiperatividade da via auditiva central como consequência de uma lesão da via auditiva periférica (principalmente na cóclea). Portanto, o principal sintoma acompanhante do zumbido é a perda auditiva, mesmo que ela só seja detectada na audiometria, e não na anamnese. Entretanto, quando o agente agressor da cóclea também agride o labirinto, o paciente tende a ter a associação de tontura e zumbido. Portanto, todo o raciocínio investigativo e terapêutico de um sintoma também costuma ser válido para o outro. Um outro sintoma que vale a pena investigar nesses pacientes é a hipersensibilidade auditiva, ou seja, intolerância a sons comuns do dia a dia.
Verdade!
Zumbido normalmente reflete uma resposta de hiperatividade da via auditiva central como consequência de uma lesão da via auditiva periférica (principalmente na cóclea). Portanto, o principal sintoma acompanhante do zumbido é a perda auditiva, mesmo que ela só seja detectada na audiometria, e não na anamnese. Entretanto, quando o agente agressor da cóclea também agride o labirinto, o paciente tende a ter a associação de tontura e zumbido. Portanto, todo o raciocínio investigativo e terapêutico de um sintoma também costuma ser válido para o outro. Um outro sintoma que vale a pena investigar nesses pacientes é a hipersensibilidade auditiva, ou seja, intolerância a sons comuns do dia a dia.
Fonte: https://www.facebook.com/FonoaudiologiaESaude/?fref=ts
Chupeta: 10 motivos para não usar
O bebê não precisa de chupeta, ele tem a necessidade de sugar, que é
resolvido no momento da amamentação. Pode ocorrer do peito estar muito
cheio fazendo com que não não se esforce para sugar, matando a fome e
não a necessidade de sucção, fazendo com que chore no final da mamada.
Neste caso esvazie um pouco o seio antes de oferecer ao bebê, ele
precisará se esforçar e ficará calmo e alimentado.
Você não aguentou a choradeira e foi logo oferecendo a chupeta para o
bebê? Ah! Ele nem chorou, mas você deu assim mesmo porque acha
bonitinho? Pois saiba, a chupeta pode acarretar problemas sérios para o
resto da vida.
Provoca o desmame precoce;
Causa dificuldade para mastigar;
Causa dificuldade para engolir;
Provoca flacidez nos músculos da língua, bochecha e lábios;
É um ótimo local para desenvolver fungos e bactérias;
Prejudica o desenvolvimento da fala;
Causa o mal posicionamento dos dentes;
Causa alterações no palato (céu da boca);
Favorece a respiração oral (pela boca);
Causa dependência física.
A chupeta só deve ser usada com indicação e acompanhamento de um
profissional habilitado para o treino da motricidade oral, nos casos de
bebês nascidos com menos de 37 semanas e que apresentem dificuldade para
sugar.
17.6.16
Como a fono pode ajudar seu filho a comer melhor
Como a fono pode ajudar seu filho a comer melhor
Publicado em 09.12.2015 | por Patrícia Junqueira (foto: freeimages)
Sou fonoaudióloga e há 25 anos trabalho com bebês e crianças com
algum tipo de dificuldade para se comunicar. Na semana que estreio como
colunista do It Mãe, aliás, comemora-se o Dia do Fonoaudiólogo. Mas você
sabia que o trabalho desse profissional vai além da linguagem? Talvez
nunca tenha pensado nisso, no entanto, quando uma criança fala,
ela necessita dos mesmos órgãos que utiliza para sugar, deglutir,
mastigar e respirar. Todos esses aspectos se relacionam entre si e
influenciam o desenvolvimento infantil como um todo. Por isso,
os fonoaudiólogos estudam tanto a prevenção, quanto estratégias que
possam colaborar com a habilidade dessas funções. Nesse primeiro
post, abordo cinco problemas comuns na criança com dificuldade
alimentar, que merecem a avaliação de um profissional.
“Dói! Eu não se sinto bem”
Os problemas orgânicos devem ser o primeiro ponto a ser investigado.
Os mais comuns são alergias alimentares, refluxo gastro-esofágico,
esofagite eosinofílica, constipação grave, ou qualquer outro sintoma que
faça a criança se sentir mal fisicamente. Os sintomas decorrentes
dessas alterações como dor e desconforto, durante ou logo após ser
alimentado, faz com que o bebê ou a criança associe desprazer ao momento
da alimentação, recusando-a para se proteger. Detectar e tratar uma
possível origem fisiológica é, por isso, prioridade.
“Eu não consigo”
Alterações da motricidade orofacial incluem qualquer problema físico
na região oral que faça com que seja difícil conseguir organizar (isso
mesmo!) a comida à boca, mastigar, respirar e deglutir. Problemas
anatômicos como fenda lábio-palatina, malformações da traqueia e
esôfago, frênulo de língua curto, problemas dentários e/ou má-oclusão
dos dentes, hipertrofia de adenóides e amígdalas e aumento da
sensibilidade oral (ou seja, a maneira como as células nervosas da
região percebem sabor, textura, temperatura etc.) são alguns exemplos
que dificultam o processo de alimentação como um todo.
“Sinto-me desconfortável com essa textura, com esse sabor, com esse cheiro e com esse barulho”
As crianças com desafios de integração sensorial – que é a maneira
como o cérebro recebe e processa as informações por meio dos cinco
sentidos – percebem e sentem os sabores e texturas de modo muito
intenso. Geralmente, acabam selecionando os alimentos com os quais
sentem conforto e dificilmente aceitam mudanças. Essa seleção quase
sempre está relacionada ao modo como as crianças recebem e interpretam o
estímulo sensorial dos alimentos. É comum que crianças com esse tipo de
dificuldade, por exemplo, prefiram comer somente alimentos suaves ou
crocantes com textura uniforme. Há ainda aquelas cujas preferências
incluem apenas sabores brandos e outras que apreciam comidas fortes e
picantes. O odor e a temperatura do alimento também pode determinar se
elas irão ou não apreciar o que está no prato.
“Eu não quero assim! Eu quero fazer do meu jeito.”
Muitas das famílias que me procuram descrevem seus filhos de modo
bastante semelhante: se comunicam verbalmente e são muito inteligentes;
tem um forte desejo para descobrir as coisas em seu próprio tempo e à
sua maneira; sentem-se facilmente frustrados; e expressam suas emoções
de modo intenso. Muitas crianças que apresentam dificuldade alimentar
extrema, apresentam uma natureza independente e muitas vezes inflexível.
Costumam ser determinados e não gostam de mudar o modo como brincam,
comem, e fazem as coisas.
“Estou com medo…. Vai acontecer de novo…”
Se, no passado, o ato ou desejo de comer resultou em uma sensação
desconfortável ou assustadora, o apetite de uma criança pode diminuir.
Por exemplo, um episódio de engasgo pode desencadear medo, ao ponto da
criança deixar de comer e perder peso rapidamente. Uma criança que tenha
sido forçada a comer, por sua vez, também pode ficar com medo e “fugir”
da mesa. Outras experiências aversivas incluem aspiração (comida em
vias aéreas ou pulmões) ou vômitos recorrentes.
Em resumo, os comportamentos alimentares inadequados muitas vezes são
adaptações que a própria criança cria para protegê-la de algum
sofrimento ou desconforto. É fundamental descobrir o que está por trás
das dificuldades alimentares dela, para que você possa entendê-la e
auxiliá-la nesse processo – ora evitando certos tipos de comidas e
situações, ora mudando de atitude diante de tantos nãos à mesa. Vale ressaltar que não temos regras prontas: para cada problema e/ou situação, o profissional pode adotar uma conduta diferente. E assim, sem julgamentos e comparações, você poderá ajudar seu filho a desenvolver uma relação positiva com os alimentos.
Fonte: http://itmae.uol.com.br/baby-and-kids/como-a-fono-pode-ajudar-seu-filho-a-comer-melhor
Atual geração de adolescentes poderá ter surdez precoce, alerta estudo 14 de junho de 2016
Hábitos de usar diariamente fones
de ouvido e frequentar ambientes muito barulhentos têm causado um
aumento na prevalência de zumbido nos ouvidos em jovens, considerado um
sintoma de perda auditiva, aponta pesquisa (Foto:Wikimedia Commons)
Atual geração de adolescentes poderá ter surdez precoce, alerta estudo
14 de junho de 2016
Elton Alisson | Agência FAPESP – Os hábitos de usar diariamente fones de ouvido para escutar música e de frequentar ambientes muito barulhentos, como os de danceterias e shows, têm causado um aumento na prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes, considerado um sintoma de perda auditiva.
A constatação é de um estudo realizado por pesquisadores da
Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido
(APIDIZ).
Resultado do projeto “Prevalência e causas de zumbido em adolescentes de classe média/alta”, realizado com apoio da FAPESP, o estudo foi publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature.
“Constatamos que há uma prevalência muito alta em adolescentes de
zumbido nos ouvidos, que é um primeiro sinal de alerta de risco para
desenvolver perda de audição”, disse Tanit Ganz Sanchez, professora de
otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (FM-USP) e coordenadora do estudo, à Agência FAPESP.
“Se essa geração de adolescentes continuar se expondo a níveis muito
elevados de ruído, provavelmente apresentará perda de audição entre 30 e
40 anos”, estimou Sanchez, que preside o Instituto Ganz Sanchez, a
atual denominação da APIDIZ.
Os pesquisadores realizaram exames de ouvido (otoscopia) em 170
adolescentes na faixa etária de 11 a 17 anos, matriculados em um
colégio particular tradicional em São Paulo, e solicitaram que
respondessem um questionário com perguntas como se tinham percebido
zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses e, caso positivo, com qual
intensidade, duração e frequência.
Mais da metade dos adolescentes (54,7%) respondeu que tinha sentido zumbido nos ouvidos nos últimos 12 meses.
“A prevalência de zumbido nos ouvidos em adolescentes é alarmante.
Havia a ideia de que zumbido nos ouvidos era um problema da terceira
idade, e estamos observando que tem se tornado mais prevalente em outros
grupos etários, como crianças e adolescentes, pela exposição cada vez
maior a níveis elevados de ruído, entre outros fatores”, afirmou
Sanchez.
Os adolescentes que responderam ter percebido zumbido nos ouvidos nos
últimos 12 meses foram submetidos a testes, realizados dentro de uma
câmara acústica, em que foram avaliadas a audição por audiometria
convencional e de alta frequência – entre 250 e 16 mil hertz (Hz) –,
nível de frequência e intensidade do zumbido nos ouvidos e limiar de
desconforto a sons.
Os resultados dos testes revelaram que 28,8% dos adolescentes ouviram
zumbido nos ouvidos dentro da cabine acústica em níveis comparados aos
de adultos.
“Identificamos que os adolescentes têm sentido zumbido nos ouvidos
com muita frequência, mas, diferentemente dos adultos, eles não se
incomodam e não se queixam para os pais e professores, por exemplo. Com
isso, deixam de contar com ajuda médica e o problema pode se tornar
crônico”, disse Sanchez.
Os pesquisadores também observaram que, embora a maioria dos
adolescentes participantes do estudo relatou ter hábitos arriscados de
escuta, como o uso contínuo de fones de ouvido e a exposição a ambientes
muito barulhentos, os que afirmaram sofrer de zumbido nos ouvidos
manifestaram menor tolerância a níveis elevados de som.
Do total de 54,7% dos adolescentes que afirmaram ter sentido zumbido
nos ouvidos nos últimos 12 meses, 51% disseram que perceberam o problema
logo depois de usar fone de ouvido por muito tempo ou após sair de um
ambiente muito barulhento, como o de uma casa noturna ou de um show.
“Se os ouvidos dos adolescentes com zumbido são mais sensíveis a
altos níveis de som dos que os dos estudantes sem zumbido, é natural
esperar que sejam lesados antes. O zumbido nos ouvidos seria o primeiro
sinal dessa lesão, aparecendo mais precocemente que qualquer perda
auditiva”, comparou Sanchez.
Efeitos do zumbido
De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é causado pela lesão temporária ou definitiva das células ciliadas.
Localizadas no ouvido interno (cóclea), essas células alongam e encurtam repetidamente quando estimuladas por vibrações sonoras.
Ao serem estimuladas por altos níveis de vibrações sonoras, como os
causados por uma explosão, fogos de artifícios, o som alto de um fone de
ouvido ou em um show, por exemplo, essas células ciliadas ficam
sobrecarregadas e podem sofrer lesões temporárias ou definitivas.
A fim de compensar a perda de função das células ciliadas lesionadas
ou mortas, as regiões vizinhas passam a trabalhar em um ritmo mais
acelerado do que o normal, o que dá origem ao zumbido nos ouvidos,
explicou Sanchez.
“O zumbido nos ouvidos costuma ser consequência de lesão dessas células auditivas”, afirmou.
Estudos recentes em neurociência realizados com animais também
sugerem que o zumbido nos ouvidos pode ser um reflexo da perda de
sinapses (comunicação) das células ciliadas com o nervo coclear e,
posteriormente, com o cérebro.
A perda dessas sinapses, causada pela exposição a altos níveis de
ruído, pode provocar, além da diminuição da capacidade auditiva,
alterações neurais em vias auditivas que reduzem a tolerância ao nível
de som, como se observou nos adolescentes participantes do estudo,
apontaram os pesquisadores.
“O zumbido nos ouvidos e a menor tolerância a níveis de som
manifestadas pelos adolescentes participantes do estudo podem ser
indícios de perdas de sinapses das células ciliadas que não são
detectadas em exames audiométricos”, afirmou Sanchez. “Por isso, pode
parecer que não há lesão na via auditiva, mas, na verdade, a lesão é que
não aparece na audiometria, dificultando o diagnóstico”, ressaltou.
Se esses adolescentes continuarem a usar frequentemente fones de
ouvido e se expuserem a ambientes barulhentos até os 20, 25 anos, por
exemplo, a perda de sinapses tende a continuar progredindo e eles podem
ter problemas de surdez enquanto ainda são jovens, estimou Sanchez.
Formas de prevenção
De acordo com a pesquisadora, o zumbido nos ouvidos é tratável e passível de prevenção.
Algumas das formas de se proteger do problema é usar protetor
auricular e fazer intervalos de dez minutos a cada hora de exposição a
ambientes barulhentos, indicou.
“Ao fazer um intervalo de dez minutos a cada hora de exposição a
altos níveis de ruído é possível aumentar a chance de os ouvidos se
recuperarem e não terem lesões definitivas”, explicou Sanchez.
Segundo ela, além da exposição a altos níveis de ruído, outras causas
de zumbido nos ouvidos identificadas em adolescentes são jejum
prolongado, abuso no consumo de doces – principalmente chocolate – e de
cafeína, presente não só no café, chá e chocolate, como também em
bebidas energéticas.
O artigo “Tinnitus is associated with reduced sound level tolerance in adolescentes with normal audiograms and otoacoustic emissions” (doi: 10.1038/srep27109), de Sanchez e outros, pode ser lido na revista Scientific Reports em www.nature.com/articles/srep27109.
2.6.16
Como a Fonoaudiologia Ajuda o Respirador Oral?
A respiração é uma função vital que, além de propiciar o desenvolvimento adequado do indivíduo, auxilia no crescimento craniofacial. A respiração oral, ou seja, quando acontece pela boca, em médio ou em longo prazo, pode acarretar uma série de prejuízos ao organismo, já que o ar deixa de ser umidificado, aquecido e filtrado adequadamente. É papel do fonoaudiólogo realizar uma avaliação global, promover um controle clínico e funcional, verificando se há outras funções ou estruturas comprometidas e, posteriormente, reabilitá-las.
Fonte: https://www.facebook.com/ConselhoFederaldeFonoaudiologia/?fref=ts
1.6.16
Estimulando a fala da criança
A falta de conhecimento dos pais ou responsáveis pode comprometer o desenvolvimento da fala da criança. Por isso, é recomendável:
• não repetir a palavra errada;
• não tornar a palavra errada uma diversão para a família;
• reforçar a emissão correta das palavras, sem exagerar na articulação;
• falar de frente para a criança e com os olhos na mesma altura dela, sempre que possível;
• não aceitar apenas a linguagem gestual quando a criança já conseguir se comunicar pela linguagem oral, mesmo que sejam apenas sílabas;
• não oferecer chupetas e mamadeiras;
• após os dois anos de idade, oferecer líquidos em copos.
E lembre-se: Sempre que tiver dúvidas sobre o desenvolvimento da criança, procure orientação de um profissional especializado.
Fonte: https://www.facebook.com/ConselhoFederaldeFonoaudiologia/?fref=ts
Fonte: https://www.facebook.com/ConselhoFederaldeFonoaudiologia/?fref=ts
Realize a avaliação auditia
Crianças podem apresentar uma diminuição auditiva que só é detectada com o exame de audiometria. Por isso, fique atento a alguns sinais como: apresentam dificuldades na aprendizagem; não respondem quando são chamadas; trocam as letras durante a fala ou a escrita. Se um desses sinais aparecer, procure um fonoaudiólogo para realizar a avaliação auditiva.
Fonte: https://www.facebook.com/ConselhoFederaldeFonoaudiologia/?fref=ts
Você sabia que Voz, Fala e Linguagem são 3 coisas diferentes?
Você sabia que Voz, Fala e Linguagem são 3 coisas diferentes?
Embora estejam extremamente ligadas, cada uma dessas funções se
diferenciam entre si e a ausência de uma não significa a ausência de
outra, vejamos abaixo:
Voz: Som produzido pela vibração das
Pregas Vocais que varia de uma pessoa para outra devido a vários fatores
como gênero, idade e ressonância. Surdos não oralizados costumam
apresentar presença de Voz e Linguagem com ausência de fala, pois são
capazes de expressar suas ideias e muitos vocalizam bastante durante sua comunicação.
Fala: Forma que modula nossa voz, processo de articulação dos fonemas
da língua, processo mais importante pelo qual a linguagem se expressa.
Pacientes com Afasia de Broca (quando o indivíduo perde a habilidade de
emissão da fala) possuem voz, possuem linguagem, mas apresentam pouca
fala, com grande dificuldade em expressar-se.
Linguagem:
Processo mental de elaborar, formular, compreender e interpretar a
mensagem. Não diz respeito apenas ao emitir, mas também ao receber a
informação e entendê-la. A ausência de linguagem prejudica os outros
dois processos, pois a fala fica sem sentido e a Voz se torna um
acumulado de sons sem organização.
Podemos não ter voz e não ter fala, mas se a linguagem estiver presente, encontraremos outros meios de expressar nossas ideias e seremos capazes de interpretar o mundo sem grandes perdas
Agora que você já sabe a diferença fica mais fácil identificar onde está a dificuldade de seu paciente e/ou aluno.
Podemos não ter voz e não ter fala, mas se a linguagem estiver presente, encontraremos outros meios de expressar nossas ideias e seremos capazes de interpretar o mundo sem grandes perdas
Agora que você já sabe a diferença fica mais fácil identificar onde está a dificuldade de seu paciente e/ou aluno.
Fonte: https://www.facebook.com/Linguagem-por-Daniela-Borges-455482474638760/?fref=pb&hc_location=profile_browser
22.5.16
15.5.16
12.5.16
A pega correta é a chave do sucesso para a amamentação
A eficiência da mamada e a possibilidade
de aparecimento (ou não) de lesões tipo fissuras dependem de a pega
estar correta. Vamos às dicas:
Boca bem aberta
O bebê deve abocanhar o seio com a
boquinha bem aberta. É o que popularmente se chama de boquinha de peixe.
Para que isso aconteça mais facilmente, molhe com o próprio leite o
bico do seio imediatamente antes da mamada. Certifique-se de que boa
parte da aréola (parte mais escura do seio) está dentro da boca do bebê,
e não apenas o mamilo. Isso permite que o bebê sugue o seio, e não o
mamilo.
Queixo encostando no seio
Isso é importante, pois os movimentos de
sucção pressionam suavemente o peito, facilitando a ejeção do leite.
Verifique que os lábios do bebê estejam virados para fora.
Nariz
O nariz não encosta no seio, permitindo que o bebê respire livremente.
Quando a pega está correta, nada dói.
Amamentar deve ser um ato de prazer, e não de dor. Se houver algum tipo
de lesão no seu seio, converse com o pediatra e reveja a técnica da pega
do seu filho.
Para retirar o bebê do seio, coloque o
seu dedo mínimo na boquinha dele. Quando ele trocar o mamilo pelo dedo, é
o momento de retirar o mamilo da boca. Essa manobra simples também
ajuda a não machucar o seio.
Passo a passo da pega correta
No momento da amamentação, use roupas
confortáveis. Sente-se com a coluna ereta e os pés apoiados em um banco.
A barriga do bebê deve estar voltada à barriga da mãe. Deixe o corpo e a
cabeça do pequeno bem apoiados, e o pescoço levemente estendido para
promover a pega. Apoie bem o bumbum do neném. Coloque a cabeça da
criança na mesma altura da mama, e o nariz no mesmo nível do mamilo.
Segure o seio com os dedos em forma de “C”, este método é utilizado para
direcionar a pega de forma correta. Passe o mamilo entre o nariz e o
lábio superior do bebê, pois assim estará o estimulando a abrir bem a
boca. Quando notar que a boca da criança está bem aberta e a língua
abaixada, movimente-o em direção à mama para que ele abocanhe grande
parte da aréola.
Verifique se a pega está correta:
- É possível ver mais aréola abaixo do lábio inferior do que acima do lábio superior;
- O lábio inferior do bebê está virado para fora;
- A cabeça está bem amparada;
- Você não sente dor;
- Você ouve o bebê deglutindo o leite depois de sugar a mama;
- O seio não está interrompendo a respiração do bebê;
- O queixo está encostado na mama.
Fonte: http://blogdalo.com.br/pega-correta/
10.5.16
Mitos sobre a voz cantada
A área da voz humana é rica em mitos, devido não somente à natureza artística que a envolve, mas também por ela ser um produto considerado abstrato, quase etéreo, por vezes divino. Esta concepção e o atraso da ciência na compreensão e explicação da produção da voz fizeram com que vários mitos se perpetuassem até nossos dias.
1. Aprender a respirar e a cantar com o diafragma
O diafragma, um músculo muito importante na respiração, apresenta
forma de guarda-chuva aberto e separa o pulmão da cavidade abdominal. Na
inspiração o diafragma se retifica com a entrada do ar e massageia as
vísceras, porém não se respira com e nem pelo diafragma e também não se
canta pelo mesmo.
Na verdade o que o aluno de canto aprende é controlar melhor o fluxo
de ar que sai dos pulmões em direção à laringe e às pregas vocais.
2. Nunca respirar pela boca
A cavidade nasal é a entrada preferencial do ar para
dentro do corpo. No nariz, o ar é purificado, aquecido e umidecido,
usando nesta tarefa, uma série de cílios (pêlos) e reentrâncias (coanas)
por onde o ar passa em redemoinhos. Por outro lado, a respiração bucal é
mais rápida e direciona maior quantidade para dentro dos pulmões num
tempo mais curto, já que o trajeto a ser percorrido é menor e a porta de
entrada maior. Assim sendo, durante o canto ou a conversa em frases
rápidas, é impraticável respirar apenas pelo nariz, o que nos leva à
respiração buco-nasais, com entradas bucais nas emissões que se sucedem
rapidamente e entradas nasais nas pausas longas.
3. Não usar falsete, pois é uma voz falsa e faz mal. Além disso, mulheres não têm falsete.
Falsete é o modo de se emitir a voz. Esse conceito está associado à
noção de registros vocais. Em relação à voz, registro refere-se aos
diversos modos de se emitir os sons da tessitura. De modo geral
reconhece-se a existência de três registros: o basal, o modal e o
elevado. O falsete é um dos sub-registros que compõe o registro elevado,
que é o das notas mais agudas da tessitura. Este nome não quer dizer
que a voz soe falsa ou que seja produzida por outras estruturas que não
as pregas vocais. Falsete vem de falsa voz feminina, pois alguns homens
cantavam em falsete na idade média, quando não se permitia que as
mulheres participassem de coros religiosos. Na emissão em falsete as
pregas vocais estão alongadas, porém com pouca tensão. A mudança para o
falsete corresponde a uma necessidade fisiológica de se prosseguir numa
escala musical em ascendente.
4. Não apresentar zonas de passagem de registro
Existem regiões intermediárias entre os registros vocais, quer seja
entre o basal e o modal, ou entre o modal e o elevado nas quais ocorrem
as principais mudanças nas ações musculares. Essas regiões são
conhecidas como zonas ou notas de passagem. Alguns cantores não mostram
suas notas de passagem, enquanto outros apresentam verdadeiras quebras
de sonoridade entre a última nota de um registro e a primeira nota do
registro seguinte. Na verdade, a mudança entre os ajustes musculares
sempre ocorre, o que varia é o quanto ela é evidente ou não para o
ouvinte.
5. Gargarejar com uísque ou similares antes dos ensaios e apresentações
Alguns cantores têm o hábito de gargarejar bebidas alcoólicas ou até
mesmo de tomar uma dose para “esquentar” a voz antes de ensaios ou
apresentações. Essas pessoas geralmente referem que fica mais fácil
cantar sob o efeito do álcool. A ação imediata do álcool sobre as
paredes da boca e da faringe é o de uma anestesia temporária, o que
significa que as sensações nessa região ficam reduzidas. Assim, todo o
esforço que se pode estar fazendo para cantar não é percebido e o cantor
pode erroneamente acreditar que está cantando melhor. Além disso, o
efeito do álcool sobre o sistema nervoso nos deixa mais desinibidos,
mais soltos e, portanto, o medo de uma apresentação pode diminuir.
Contudo, a partir de uma segunda dose (ou até mesmo da primeira, em
pessoas mais sensíveis) pode-se perder o controle fino da afinação e do
volume de voz, produzindo-se também uma articulação pouco precisa e com
desvios nos sons da fala. A qualidade vocal fica pastosa, comprometida
para o canto. Um outro fator importante é o edema (inchaço) nas pregas
vocais causado pela ingestão de várias doses de bebida, principalmente
destiladas.
6. Usar sprays
Medicações em forma de spray devem ser usadas apenas quando
prescritas pelo médico e em casos específicos, como por exemplo, de
inflamações das vias aéreas, situações onde se deve evitar o uso da voz
cantada. Cantar quando não se está em condições de saúde vocal pode ser
muito arriscado e corre-se um alto risco de se produzir lesões no
aparelho fonador, incluindo edema e disfonias hemorrágicas das pregas
vocais. Tais fórmulas em spray geralmente incluem um componente
analgésico e anestésico que atua como o álcool sobre as paredes da boca e
da faringe. Tais preparados, por serem apresentados em forma de
aerosol, chegam a atingir a laringe e os pulmões, podendo reduzir as
próprias sensações da laringe e da árvore respiratória, o que prejudica
ainda mais o canto.
7. Chupar pastilhas para limpar a voz e a garganta
As pastilhas quando possuem o componente anestésico, apresentam os
mesmo inconvenientes causados pelo uso de spray. Quando há presença
elevada de cítricos (limão ou laranja), ou ainda em versão dietética,
pode haver ressecamento do trato vocal e portanto devem ser evitadas.
8. Mastigar gengibre
Embora muito usado no meio do canto popular e no teatro, não existe
nenhum estudo científico sobre sua eficácia. Do mesmo modo, não há
estudos controlados sobre os componentes e os efeitos da própolis,
porém, parece haver ação anti-inflamatória e lubrificante da boca e da
faringe.
9. Tomar mel com limão e similares
A combinação de mel e limão ou vinagre e sal é muito utilizada,
contudo devem ser evitadas. O mel, consumido de modo isolado, é um
lubrificante das caixas de ressonância superiores, a faringe e a boca,
mas o limão, o vinagre e o sal ressecam as mucosas, e não devem ser
usados com objetivos vocais.
Caso deseje experimentar as receitas caseiras que lhe são
sugeridas, procure verificar, de modo crítico, quais os efeitos
produzidos em seu aparelho fonador e em sua voz; porém, não faça tais
testes antes das apresentações, a fim de evitar surpresas desagradáveis.
Fonte: http://www.cevfono.com/clinica/faq/mitos-sobre-a-voz-cantada/
Deglutição Atípica? O que é isso?
Aparentemente
tão instintivo quanto piscar ou respirar, o ato de engolir é muito mais
complexo do que pensamos e influencia no posicionamento dos dentes e
até na formação da mandíbula. Para que seja aprendido da forma correta,
exige a atenção e o cuidado dos pais desde o berço.
A deglutição,
processo de transporte do bolo alimentar até o estômago, envolve várias
etapas. Para que transcorra corretamente, é imprescindível que a língua
esteja posicionada no céu da boca no momento
de engolir. Quando o paciente deixa a língua má posicionada, para
baixo, tem a chamada deglutição atípica, distúrbio que gera complicações
no restante da digestão.
Segundo o especialista Antonio Tavares Bueno Junior (CROGO 625), cerca
de 90% das pessoas que tem deglutição atípica também respiram pela boca,
o que faz com que os músculos da região não estimulem as glândulas
salivares. Com a queda na produção de saliva, um protetor natural do
corpo, o paciente fica propenso a contrair outras doenças. Além disso, a
comida é engolida mais rapidamente e a secura faz com as enzimas dos
alimentos não sejam totalmente quebradas.
O dentista alerta que
suas causas se encontram ainda na amamentação. “Durante o aleitamento, o
bebê não deve estar deitado, mas posicionado verticalmente em relação
ao seio”, enfatiza. Quando a criança é amamentada na horizontal, os
músculos da boca são mal estimulados, o que gera um desenvolvimento
inadequado dos ossos e consequentemente uma má formação da face e dos
dentes.
Por piorar ao longo do tempo, os pais devem estar atentos
a sinais indicativos de que a criança tem esse distúrbio. O uso de
chupetas, por exemplo, pode ser uma consequência da deglutição atípica.
“Quando a boca da criança funciona corretamente, ela não pega a chupeta.
Se a criança tem essa disfunção o hábito pode piorar a situação”,
afirma.
Junior explica que se a pessoa chega na fase adulta e
ainda não foi diagnosticada, ela provavelmente terá outros problemas,
como enxaqueca, dor na articulação temporomandibular e de ouvido, além
de escutar barulhos. Outras características nos adultos são deformações
no queixo e mandíbula pequena.
A solução do problema exige um
tratamento de ortodontia miofuncional, especialidade que trata de
disfunções na musculatura facial e mastigatória. O especialista afirma
que procedimentos ortodônticos para correção do alinhamento do sorriso
também podem ser necessários, mas não anulam a necessidade do processo
miofuncional. “Sem o tratamento inicial, o paciente corre o risco de ter
seus dentes novamente tortos, pois a causa do problema não foi curada”.
Por: Dr. Antônio Bueno
Fonte: http://www.tribunadosertao.com.br/…/voce-sabe-o-que-e-degl…/
#OrtodontiaMiofuncional #Deglutição #DeglutiçãoAtípica
Fonte: https://www.facebook.com/OrtodontiaMiofuncional/?fref=ts
4.5.16
Dificuldade para amamentar/ Leite no copinho
Para evitar a confusão de bico. Veja com atenção como é a técnica do uso do copinho para oferecer leite ao bebê.
27/02/2014
27/02/2014
O uso do copinho pode ser uma opção para mães que estão vivenciando algum tipo de impedimento para dar o peito.
Há estudos que comprovam que a mamadeira promove a “confusão de
bico” fazendo com que o bebê tenha muita dificuldade de fazer a pega correta
na mama depois de usá-la. Isso pode provocar o comprometimento da
evolução da produção de leite materno, e por isso a dificuldade do bebê
de ganhar peso adequadamente, e também feridas nos mamilos. Mas o que
pode soar simples para pais de primeira viagem não é bem assim. Para
oferecer o leite no copinho a um recém nascido, por exemplo, é
necessário que se aprenda a técnica. Nenéns não nascem sabendo articular
os movimentos de língua e deglutição, por isso é preciso conhecimento
técnico para evitar acidentes. Não se aventure a oferecer nada, em
nenhum tipo de copo, sem orientação e supervisão profissional. É muito
arriscado, há casos de bebês que bronco aspiraram o líquido e tiveram
que ser internados por isso. Oferecer o leite ao bebê no copinho requer
cuidados, aprendizado e treino. O risco de engasgo é grande, por isso é o
bebê que deve, com a língua, buscar o líquido no copo e não o
contrário. Não vire o copo como nós fazemos quando bebemos algo.
bico” fazendo com que o bebê tenha muita dificuldade de fazer a pega correta
na mama depois de usá-la. Isso pode provocar o comprometimento da
evolução da produção de leite materno, e por isso a dificuldade do bebê
de ganhar peso adequadamente, e também feridas nos mamilos. Mas o que
pode soar simples para pais de primeira viagem não é bem assim. Para
oferecer o leite no copinho a um recém nascido, por exemplo, é
necessário que se aprenda a técnica. Nenéns não nascem sabendo articular
os movimentos de língua e deglutição, por isso é preciso conhecimento
técnico para evitar acidentes. Não se aventure a oferecer nada, em
nenhum tipo de copo, sem orientação e supervisão profissional. É muito
arriscado, há casos de bebês que bronco aspiraram o líquido e tiveram
que ser internados por isso. Oferecer o leite ao bebê no copinho requer
cuidados, aprendizado e treino. O risco de engasgo é grande, por isso é o
bebê que deve, com a língua, buscar o líquido no copo e não o
contrário. Não vire o copo como nós fazemos quando bebemos algo.
Imagine que o movimento da língua do neném terá que ser semelhante ao
de um gato. Observe com muita atenção este vídeo. E de qualquer forma
aconselho sempre procurar orientação técnica nos Bancos de Leite
que estão distribuídos por todo o nosso país, para que não haja risco
do bebê bronco aspirar, ou seja entrar líquido no seu pulmão.
de um gato. Observe com muita atenção este vídeo. E de qualquer forma
aconselho sempre procurar orientação técnica nos Bancos de Leite
que estão distribuídos por todo o nosso país, para que não haja risco
do bebê bronco aspirar, ou seja entrar líquido no seu pulmão.
Fonte: http://www.amamentareh.com.br/leite-copinho/
19.4.16
FacebookTwitterFlickrYouTube 16 de abril, dia Mundial da Voz, parceria entre Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia e Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Em 2016 o Sistema de Conselhos de
Fonoaudiologia e a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia – SBFa – se
unem para fortalecer mais uma edição do Dia Mundial da Voz, comemorado
no dia 16 de abril. Uma série de ações de conscientização sobre os
cuidados com a Voz acontece durante os meses de março e abril em todo o
país para alertar a população sobre como manter hábitos saudáveis e
cuidados com a voz.
Padrinhos – Os apresentadores do
programa Hoje em Dia, Ana Hickman, César Filho, Renata Alves e Ticiane
Pinheiro estrelam a campanha 2016 do Dia Mundial da Voz e junto com o
Sistema de Conselhos e SBFa ajudam na conscientização de que a voz além
de identificar cada ser humano também é um poderoso instrumento de
comunicação e requer cuidados diários. Por isso, o recado anual da
Fonoaudiologia é: ‘Seja amigo da sua Voz’
Esta é a 17ª edição da campanha e os
organizadores mobilizam os profissionais para promover a saúde da voz
que é indispensável a todos os cidadãos, principalmente para aqueles
que se utilizam dela como instrumento de trabalho.
A presidente do Conselho Federal de
Fonoaudiologia, Bianca Queiroga, enfatiza que além de promover a saúde
da população, a campanha também fortalece a profissão. “Em cada uma das
ações realizadas reforçamos a atuação do fonoaudiólogo nos cuidados com a
voz”, afirma.
De acordo com Márcia Menezes,
coordenadora do Departamento da Voz da SBFa, as ações acontecerão por
todo o País e em breve o edital para participar do prêmio de Melhor
Campanha da Voz será lançado. Para isso é preciso estar atento ao site
da SBFa através do link: http://www.sbfa.org.br/campanhadavoz/
Saiba mais:
A voz é tão individual quanto a
impressão digital, ela tem relação direta com a idade, sexo,
personalidade, emoção e profissão. Assim como temos a identificação de
uma pessoa pela digital, temos a identidade vocal. Por isso, é preciso
cuidar dela durante todas as fases da vida. Artistas, professores,
operadores de telesserviços e demais profissionais que utilizam a voz
precisam ter atenção redobrada. Sintomas como rouquidão, pigarro
constante, voz fraca, falhas ou cansaço ao falar merecem atenção. Diante
de qualquer um deles, consulte um fonoaudiólogo e um
otorrinolaringologista. Minha Voz, Minha Identidade!
Devo procurar um especialista somente em caso de alteração na voz por mais de um mês?
NÃO
Sintomas como rouquidão, pigarro constante, falhas na voz, cansaço ao falar, voz fina ou grossa demais podem ser sinais de problemas. Observe se eles melhoram quando você permanece por alguns dias sem falar muito e se pioram em situações em que usa mais a voz. Caso os sintomas durem mais de 15 dias, você deve consultar um médico otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo.
Sintomas como rouquidão, pigarro constante, falhas na voz, cansaço ao falar, voz fina ou grossa demais podem ser sinais de problemas. Observe se eles melhoram quando você permanece por alguns dias sem falar muito e se pioram em situações em que usa mais a voz. Caso os sintomas durem mais de 15 dias, você deve consultar um médico otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo.
Tenho um problema de voz. Devo procurar um fonoaudiólogo?
SIM
A avaliação do médico otorrinolaringologista e do fonoaudiólogo sãocomplementares nos casos de problemas de voz. O médico faz o diagnóstico nosológico e indica a conduta do caso (remédios, cirurgia ou fonoterapia). O fonoaudiólogo, especialista em voz, avalia o comportamento vocal e define a conduta fonoaudiológica necessária (orientação, aperfeiçoamento e exercícios).
A avaliação do médico otorrinolaringologista e do fonoaudiólogo sãocomplementares nos casos de problemas de voz. O médico faz o diagnóstico nosológico e indica a conduta do caso (remédios, cirurgia ou fonoterapia). O fonoaudiólogo, especialista em voz, avalia o comportamento vocal e define a conduta fonoaudiológica necessária (orientação, aperfeiçoamento e exercícios).
Qualquer pessoa pode ter problemas na voz?
SIM
Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode apresentar alteração vocal. No entanto, as pessoas que utilizam muito a voz socialmente (ex.: festas, bares, reuniões) ou profissionalmente (ex.: aulas, shows, ensaios, palestras, vendas) têm mais risco de apresentar problemas vocais. Essas devem ficar atentas aos primeiros sinais ou sintomas de mudança na voz.
Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode apresentar alteração vocal. No entanto, as pessoas que utilizam muito a voz socialmente (ex.: festas, bares, reuniões) ou profissionalmente (ex.: aulas, shows, ensaios, palestras, vendas) têm mais risco de apresentar problemas vocais. Essas devem ficar atentas aos primeiros sinais ou sintomas de mudança na voz.
A voz também passa por modificações naturais ao longo da vida?
SIM
Por questões anatômicas e/ou hormonais a voz se modifica. Há dois períodos mais marcantes dessa mudança: na puberdade, mais evidente nos meninos; e na senescência, após os 65 anos, quando ela pode ficar mais fraca, trêmula, com uma tendência de tornar-se mais grave nas mulheres e mais aguda nos homens.
Por questões anatômicas e/ou hormonais a voz se modifica. Há dois períodos mais marcantes dessa mudança: na puberdade, mais evidente nos meninos; e na senescência, após os 65 anos, quando ela pode ficar mais fraca, trêmula, com uma tendência de tornar-se mais grave nas mulheres e mais aguda nos homens.
Fatores como consumo de álcool e tabaco também podem provocar problemas vocais?
SIM
Ambos são agressores do corpo como um todo e em particular da laringe. Principalmente o tabaco tem grande associação com o câncer de laringe.
Ambos são agressores do corpo como um todo e em particular da laringe. Principalmente o tabaco tem grande associação com o câncer de laringe.
Beber água regularmente ajuda a manter a voz saudável?
SIM
A água é importante porque hidrata a laringe e diminui os riscos de lesão nas pregas vocais. Outra dica importante é falar sem esforço e articular bem as palavras. Em locais barulhentos, evite competir com o ruído do ambiente. Também é importante evitar pigarrear, gritar e falar muito.
A água é importante porque hidrata a laringe e diminui os riscos de lesão nas pregas vocais. Outra dica importante é falar sem esforço e articular bem as palavras. Em locais barulhentos, evite competir com o ruído do ambiente. Também é importante evitar pigarrear, gritar e falar muito.
Só cantores precisam aquecer as pregas vocais?
NÃO
Cantores, professores, atores, locutores de rádio, operadores de telesserviços, religiosos, vendedores, repórteres, advogados, políticos, dubladores, todas as pessoas que trabalham com a voz precisam adotar cuidados. O fonoaudiólogo é indicado para instruir esses profissionais no aprimoramento da comunicação e na manutenção da saúde da voz.
Cantores, professores, atores, locutores de rádio, operadores de telesserviços, religiosos, vendedores, repórteres, advogados, políticos, dubladores, todas as pessoas que trabalham com a voz precisam adotar cuidados. O fonoaudiólogo é indicado para instruir esses profissionais no aprimoramento da comunicação e na manutenção da saúde da voz.
—
SERVIÇO
Campanha Mundial do Dia da Voz
Organização: Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia e Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Fonte:http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/2016/03/16-de-abril-dia-mundial-da-voz-parceria-entre-sistema-de-conselhos-de-fonoaudiologia-e-sociedade-brasileira-de-fonoaudiologia/
16 de Abril, Dia Mundial da Voz
Por Márcia Menezes (Coordenadora do Depto de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia e Coordenadora da Campanha Nacional da Voz) Marcia Menezes
Queridos amigos fonoaudiólgos de todo o Brasil, a Campanha da Voz 2016 está lançada! O enfoque deste ano é "Minha voz, minha identidade", relevando a importância da voz como marca pessoal (como uma impressão digital); e o quanto problemas vocais como rouquidão podem impactar negativamente nesta marca. O cuidado preventivo da voz é a estratégia mais eficaz para a saúde e eficácia vocal na processo de comunicação pessoal, social e profissional. Quanto mais pessoas se informarem sobre os cuidados com a voz e estarem atentas aos primeiros sinais de alteração vocal, mais contribuição haverá para a saúde vocal da população como um todo. É com este objetivo que fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, preparadores vocais e professores de canto estão unidos na CAMPANHA NACIONAL DA VOZ, em comemoração ao DIA MUNDIAL DA VOZ que é c comemorado dia 16 de abril. Apoie esta idéia ! Seja amigo da sua voz! #amigosdavoz#minhavozminhaidentidade
www.campanhadavoz.com.br
Fonte: https://www.facebook.com/aline.cury.357
6.4.16
Como o bebê aprende a mastigar?
Durante a gestação, por volta de 11 semanas, surge o reflexo de deglutição. O feto
passa a engolir o
líquido amniótico e receber o sabor de todos os
alimentos ingeridos pela mãe por meio do flavor, que continuará a ser
transmitido no leite materno. Nesse momento tem início algumas das
preferências alimentares que ele terá por toda a sua vida, por isso a
importância de uma alimentação saudável e variada.
Entre 18 e 24 semanas de gestação, surge o reflexo de sucção. O bebê começa a sugar seu dedo ou o cordão umbilical e, com 28 semanas, a sucção está bem desenvolvida. Com 33-34 semanas, a coordenação entre sucção e deglutição ocorre para que, ao nascer, ele esteja pronto para a amamentação.
Com o nascimento, surge o reflexo de procura (para a
pega da mama) e este reflexo acompanhará o bebê até aproximadamente 6
meses, quando será inibido. Da mesma forma acontece com o reflexo de sucção; com 4-6 meses ele é inibido, se torna voluntário e permite que o bebê comece a alimentação complementar e aprenda a mastigar.
Além dos reflexos de alimentação já citados, o bebê também apresenta, desde o nascimento, reflexos de proteção à alimentação: mordida (que ocorre com o preenchimento gástrico, impedindo que o bebê continue mamando e chegue a vomitar), o gag ou
náusea (reflexo anteriorizado no bebê, que promove o retorno do
alimento à cavidade oral, especialmente se não bem deglutido e não deve
ser confundido com engasgo, pois a respiração se mantém), o vômito (retorno do conteúdo gástrico, por excesso/má digestão/contaminação) e a tosse, que defende as vias aéreas da entrada de partículas de alimento.
Por volta dos 6 meses surge a mordida fásica e permite o início da mastigação,
que é um ato aprendido. Com poucos dentes ainda, o bebê começa a mascar
os alimentos e muitas vezes pode degluti-los quase inteiros, por isso a
importância do gag. Os movimentos são, inicialmente, verticais, com
abertura e fechamento da boca.
Importante destacar que, durante a amamentação exclusiva, a língua do
bebê se mantinha anteriorizada para a pega e ordena do leite materno e,
no início da mastigação esta postura ainda se mantém até que o bebê
aprenda que sua língua deverá posteriorizar, por isso, muitas mães
referem que o bebê não gosta dos alimentos porque joga-os para fora da
cavidade oral com a língua. Esse comportamento é completamente normal e,
com o aprendizado da mastigação, ele passará a movimentar o bolo
alimentar dentro da cavidade oral.
Tanto com o método tradicional quando com o BLW o bebê projeta
inicialmente a língua e depois aprende a retrai-la e a movimentar o
bolo, porém o método BLW é o que mais estimula a musculatura
mastigatória, a gustação, o controle oral. Permite que o bebê sinta os
sabores, texturas, consistências e coma o que quiser, o quanto quiser.
Além de promover melhor aprendizado da mastigação, ainda favorece o
desenvolvimento motor. Com o treino, o bebê passará para movimentos
laterais de mandíbula e rotatórios. A língua terá maior controle para
movimentar o bolo na cavidade oral, de um lado a outro e para a região
posterior, para ser deglutido. Com 1 ano a 1 ano e meio aproximadamente,
a criança já terá condições de se alimentar com os alimentos da
família, pois terá adquirido o padrão adulto de mastigação.
Como a amamentação mobiliza os mesmos músculos que serão utilizados
para mastigar, favorece o crescimento facial harmônico e também facilita
a aceitação dos alimentos (por causa do flavor que transferiu os
sabores durante toda a gestação e período da lactação) é considerada a
preparação para a mastigação correta! Ao iniciar a alimentação
complementar, aos 6 meses, mantenha a amamentação até 2 anos ou mais,
para a saúde física, emocional e oral!
Fonte: http://prolactare.com/fonoaudiologia/como-o-bebe-aprende-mastigar
Informações recentes sobre a fisiologia da sucção.
Há muitos anos os estudos mostram que para o bebê extrair o leite
materno, é necessário que realize 1) pressão negativa – pega do
complexo aréolo-mamilar, que amplia até 120% dentro da cavidade oral do
lactente, até chegar no ponto de sucção (divisão entre o palato duro e
palato mole) e 2) pressão positiva – movimentos mandibulares que
favorecem a extração do leite com auxílio do hormônio ocitocina, que
libera o leite na mama.
A língua tem papel fundamental nesse processo, juntamente com lábios e
mandíbula, que precisam realizar complexos e organizados movimentos
para a ordenha do leite materno. Vários estudos mostraram os movimentos
peristálticos da língua, que permitem que o leite ordenhado seja
direcionado à orofaringe para ser deglutido.
Atualmente, alguns estudos tem surgido com afirmações de que a parte
anterior da língua não realiza movimentos peristálticos, apenas a região
posterior, além da pressão negativa ser mais importante que a positiva
para a extração do leite materno.
Em primeiro lugar acho importante alertar pais, profissionais e
estudantes para que estejam sempre atentos aos conflitos de interesse,
pois alguns desses estudos são patrocinados por indústrias de bicos
artificiais ou bombas de ordenha. Eles indicam semelhanças entre a
pressão exercita no aleitamento materno e na sucção de bicos
artificiais, no entanto, mais estudos serão necessários para comprovar
esta afirmação.
Em segundo lugar, ainda que a pressão negativa tenha maior
importância do que se imaginava, a atividade muscular revela que os
movimentos mandibulares são intensos e isso significa que eles são
imprescindíveis para a ordenha do leite materno, ao contrário do que
ocorre na sucção de bicos artificiais, cuja ação é reduzida de maneira
significativa.
Diversas pesquisas revelaram que os movimentos musculares na sucção
de bicos artificiais são completamente diferentes do que ocorre no
aleitamento. Neles, os músculos mastigatórios tem ação menor e os
bucinadores (músculos responsáveis apenas pela manutenção da pega e,
posteriormente, para auxílio da manutenção do alimento nos dentes para
ser mastigado) tem ação excessiva, o que pode resultar em pressão sobre
as arcadas dentárias e desequilíbrio orofacial.
Isso significa que tanto bebês prematuros quanto a termo necessitam
do aleitamento materno para a promoção do crescimento facial harmônico,
conformação adequada do palato duro, preparo muscular para a
amamentação, alinhamento dentário, vedamento labial e, finalmente, para a
realização de todas as funções orais (mastigação, respiração,
deglutição, fala).
Ainda que outras interferências possam surgir e desequilibrar as
estruturas e funções mesmo com a amamentação (alergias, tipo facial,
hereditariedade), existe a prevenção para os bebês amamentados. Além
disso, os bicos artificiais continuam desaconselhados pela possibilidade
de confusão de bicos, desmame precoce e pelas alterações estruturais e
funcionais da cavidade oral do lactante.
Na necessidade de complementação, os estudos mais atuais indicam,
como primeira opção, a translactação, pois o bebê manterá o aleitamento
materno e, como segunda opção, para os momentos em que a mãe não estiver
presente, o método do copo.
O método do copo não deve ser utilizado como única fonte de
alimentação: ele serve como método alternativo temporário. O bebê está
na fase oral e necessita da sucção, por isso sempre que a mãe estiver
presente a amamentação é o padrão ouro.
Fonte: http://prolactare.com/amamentacao/informacoes-recentes-sobre-fisiologia-da-succao
3.3.16
Cuidados ao ensinar a falar
Cuidados ao ensinar a falar
A aquisição da linguagem pelos bebês é tão espontânea que a maior preocupação dos adultos deve ser a de não atrapalhar
As primeiras palavras de um bebê sempre emocionam pais e mães,
que, empolgados, passam espontaneamente a estimular novas manifestações,
principalmente quando o que foi dito se refere a algo parecido com
“papai” ou “mamãe”. Esse incentivo é importante para um desenvolvimento
saudável, mas todo adulto que conviva com uma criança deve tomar alguns
cuidados para não atrapalhar o que seria a aquisição natural da
linguagem.
Pesquisas recentes na área da linguística e das
neurociências têm confirmado que o cérebro humano nasce pronto para
adquirir e interpretar códigos de linguagem e, portanto, qualquer
criança saudável que cresça entre falantes aprende a falar apenas
ouvindo. O ritmo do aprendizado pode variar por diversos fatores, e um
dos principais é a influência do ambiente.
A Gazeta do Povo conversou com especialistas que ajudaram na construção da linha do tempo abaixo, mostrando quais são as características da fala esperadas nas diferentes etapas da infância. Contribuíram com a matéria a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Universidade Tuiuti do Paraná, Maria Regina Franke Serratto; a fonoaudióloga do Hospital Pequeno Príncipe Ângela Ribas; o médico Luiz Carlos Sava, otorrinolaringologista da Santa Casa de Misericórdia; e a gestora de educação infantil no Colégio Positivo Jardim Ambiental, Domus Aurea.
ETAPAS
Até 3 meses
Para falar é preciso ouvir e, por isso, é importante que sejam feitos exames de audição no recém-nascido, como o teste da orelhinha. O exame é gratuito e obrigatório em todos os hospitais desde 2010. Nos primeiros meses, o choro é a principal forma de comunicação. Conforme passam as semanas, a criança se habitua às sílabas mais faladas por seus pais e, a partir disso, emite sons variados, não intencionais, experimentando o que pode fazer. É por causa dessa memória auditiva que não se deve falar de modo infantilizado com o bebê, exagerando nos diminutivos. O que a criança ouve, ela guarda, exatamente na forma como ouviu.
4 meses a 1 ano
É provável que os primeiros “papá” ou “mamã” apareçam nessa etapa e, embora encha os pais de orgulho, não quer dizer necessariamente que a criança já vincule a palavra à pessoa. Nesse período a criança brinca bastante com os sons e pode optar por uns mais que outros por causa da sensação que trazem ou por achá-los engraçados.
A criança passa a variar tons e usar padrões silábicos, o que deixa os sons mais parecidos com os de um idioma. Conversar, ler e cantar ajudam muito nessa aquisição da variedade de padrões.
1 a 2 anos
Nessa fase, as mudanças são muito rápidas. O aumento do vocabulário se dá diariamente e há pesquisas que estabelecem entre 200 e 250 o número aproximado de termos para uma criança de 2 anos. Depois de 1 ano e meio, ela passará a repetir o que os pais dizem logo depois de ouvir. Por isso, é bom ficar atento ao que se fala na frente da criança e também àquilo que ela assiste na tevê. Ela já é capaz de dar a entonação correta para perguntas e exclamações e pode até se arriscar a cantar as músicas de que gosta, mesmo quando não as está ouvindo. Próximo do aniversário de 2 anos, devem surgir as primeiras frases completas, com até quatro palavras.
2 a 3 anos
Nessa faixa etária, a criança já expressa bem praticamente todas as vontades e sensações. Aprende a usar pronomes e verbos, passando a referir-se a si mesmo como “eu” e será capaz de manter conversas simples. Essa fase é adequada para a correção da pronúncia, mas nunca evidenciando o erro, apenas repetindo de forma correta a palavra que a criança errou. Com 3 anos é comum os pais entenderem tudo o que a criança diz.
Quando se preocupar
Com 5 anos de idade, já se espera fluência no idioma dos pais. Portanto, os problemas de fala geralmente são identificados antes disso. Em crianças que têm a audição perfeita, dificuldades de pronúncia são facilmente reversíveis com simples repetições, mas se os pais acham que não está dando certo é melhor consultar um fonoaudiólogo. Ele poderá orientar exercícios buco faciais, que resolvem o problema quando ele é muscular. A gagueira também pode aparecer, mas em geral é transitória e está vinculada à ansiedade. Fonoaudiólogos também podem ajudar caso os sintomas se tornem permanentes.
Estímulos
Crianças que frequentam a escola desde a educação infantil tendem a enriquecer o vocabulário mais rápido por causa da rotina de contação de histórias, músicas e as conversas dos colegas. No Colégio Positivo, a decoração da sala de aula com letras, cujos sons são frequentemente lembrados, é um meio de estímulo ao domínio de fonemas.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/cuidados-ao-ensinar-a-falar-eqeimzxyae9trsu4bavbk9ob2
A Gazeta do Povo conversou com especialistas que ajudaram na construção da linha do tempo abaixo, mostrando quais são as características da fala esperadas nas diferentes etapas da infância. Contribuíram com a matéria a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Universidade Tuiuti do Paraná, Maria Regina Franke Serratto; a fonoaudióloga do Hospital Pequeno Príncipe Ângela Ribas; o médico Luiz Carlos Sava, otorrinolaringologista da Santa Casa de Misericórdia; e a gestora de educação infantil no Colégio Positivo Jardim Ambiental, Domus Aurea.
ETAPAS
Até 3 meses
Para falar é preciso ouvir e, por isso, é importante que sejam feitos exames de audição no recém-nascido, como o teste da orelhinha. O exame é gratuito e obrigatório em todos os hospitais desde 2010. Nos primeiros meses, o choro é a principal forma de comunicação. Conforme passam as semanas, a criança se habitua às sílabas mais faladas por seus pais e, a partir disso, emite sons variados, não intencionais, experimentando o que pode fazer. É por causa dessa memória auditiva que não se deve falar de modo infantilizado com o bebê, exagerando nos diminutivos. O que a criança ouve, ela guarda, exatamente na forma como ouviu.
4 meses a 1 ano
É provável que os primeiros “papá” ou “mamã” apareçam nessa etapa e, embora encha os pais de orgulho, não quer dizer necessariamente que a criança já vincule a palavra à pessoa. Nesse período a criança brinca bastante com os sons e pode optar por uns mais que outros por causa da sensação que trazem ou por achá-los engraçados.
A criança passa a variar tons e usar padrões silábicos, o que deixa os sons mais parecidos com os de um idioma. Conversar, ler e cantar ajudam muito nessa aquisição da variedade de padrões.
1 a 2 anos
Nessa fase, as mudanças são muito rápidas. O aumento do vocabulário se dá diariamente e há pesquisas que estabelecem entre 200 e 250 o número aproximado de termos para uma criança de 2 anos. Depois de 1 ano e meio, ela passará a repetir o que os pais dizem logo depois de ouvir. Por isso, é bom ficar atento ao que se fala na frente da criança e também àquilo que ela assiste na tevê. Ela já é capaz de dar a entonação correta para perguntas e exclamações e pode até se arriscar a cantar as músicas de que gosta, mesmo quando não as está ouvindo. Próximo do aniversário de 2 anos, devem surgir as primeiras frases completas, com até quatro palavras.
2 a 3 anos
Nessa faixa etária, a criança já expressa bem praticamente todas as vontades e sensações. Aprende a usar pronomes e verbos, passando a referir-se a si mesmo como “eu” e será capaz de manter conversas simples. Essa fase é adequada para a correção da pronúncia, mas nunca evidenciando o erro, apenas repetindo de forma correta a palavra que a criança errou. Com 3 anos é comum os pais entenderem tudo o que a criança diz.
Quando se preocupar
Com 5 anos de idade, já se espera fluência no idioma dos pais. Portanto, os problemas de fala geralmente são identificados antes disso. Em crianças que têm a audição perfeita, dificuldades de pronúncia são facilmente reversíveis com simples repetições, mas se os pais acham que não está dando certo é melhor consultar um fonoaudiólogo. Ele poderá orientar exercícios buco faciais, que resolvem o problema quando ele é muscular. A gagueira também pode aparecer, mas em geral é transitória e está vinculada à ansiedade. Fonoaudiólogos também podem ajudar caso os sintomas se tornem permanentes.
Estímulos
Crianças que frequentam a escola desde a educação infantil tendem a enriquecer o vocabulário mais rápido por causa da rotina de contação de histórias, músicas e as conversas dos colegas. No Colégio Positivo, a decoração da sala de aula com letras, cujos sons são frequentemente lembrados, é um meio de estímulo ao domínio de fonemas.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/cuidados-ao-ensinar-a-falar-eqeimzxyae9trsu4bavbk9ob2
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